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27 agosto, 2007

Aprendendo a conversar com Deus

Para conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio.
Muitos se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum mistério.
Deus nos fala. Mas geralmente estamos tão preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve. Se falamos o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos o som da nossa própria voz. Enquanto nosso eu estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos.
A maneira mais simples de orar é ficar em silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de Deus se manifeste. E Ele vem sempre. Ele entra no nosso coração e quebranta nossas vidas. Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá.
Nosso grande problema é chegar na presença de Deus para ouvir somente o que queremos. Geralmente quando chegamos a Ele para pedir alguma coisa, já temos a resposta do que queremos. Não pedimos que nos diga o que é melhor para nós, mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso. É sempre nosso eu dominando, como se inversamente, fôssemos nós deuses e que Ele estivesse à disposição simplesmente para atender a nossos desejos. Mas Deus nos ama o suficiente para não nos dar tudo o que queremos, quando nos comportamos como crianças mimadas. Deus nos quer amadurecidos e prontos para a vida.
Quem é Deus e quem somos nós? Quem criou quem e quem conhece o coração de quem? Somos altivos e orgulhosos. Se Deus não nos fala é porque estamos sempre falando no lugar dEle.
Portanto, se quiser conversar com Deus, aprenda a estar em silêncio primeiro. Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir. E aprenda, principalmente, que Sua voz nos fala através de pessoas e de fatos e que nem sempre a solução que Ele encontra para os nossos problemas são as mesmas que impomos. Deus também diz "não" quando é disso que precisamos. Ele conhece nosso coração muito melhor que nós, pois vê dentro e vê nosso amanhã. Ele conhece nossos limites e nossas necessidades.
A bíblia nos dá este conselho: "quando quiser falar com Deus, entra em seu quarto e, em silêncio, ora ao Teu Pai."
Eis a sabedoria Divina, a chave do mistério e que nunca compreendemos. Mas ainda é tempo...
Encontramos no livro de Provérbios a seguinte frase:
"as palavras são prata, mas o silêncio vale ouro."
A voz do silêncio é a voz de Deus. E falar com Ele é um privilégio maravilhoso acessível a todos nós. Aprendendo a conversar com Deus

Letícia Thompson

25 agosto, 2007

Este DDD é uma maravilha...

Não faz muitos anos, ainda me lembro bem, o DDD foi implantado, mas DDD significa discagem direta, a distância ficou muito mais fácil, mais rápido, mais cômodo telefonar para lugares distantes pelo DDD. Você disca o número e pronto.
Na outra Cidade ou do outro lado do Brasil, a pessoa atende e você conversa com ela.
Você fala e ouve como se ela tivesse na sua frente. (a não ser que a linha esteja ruim).
Mas, vamos falar de outro DDD que não tem linha ruim. É o DIGA DIRETO A DEUS.
É a ORAÇÃO; você fala, você pede, você reclama, e ele ouve e responde só quem não experimentou não acredita que existe este DDD. Eu uso muito este DDD, falo dos mais variados lugares sem qualquer interferência. E garanto para qualquer um que escuto as respostas. As vezes, estou muito agitado e não entendo direito o que ouço, mas quando Eu não crio problemas o DDD funciona perfeitamente.
Dia 07 de março é considerado o Dia da Oração.
Talvez você chama de: PRECE, REZA, MEDITAÇÃO: não importa, o funcionamento é o mesmo, uma linha aberta de comunicação entre você e Deus. Funciona a qualquer hora e nunca da ocupado. Desafio você a tentar! Este DDD é uma maravilha!

Autor: Marcio (Retirado da Revista Amiguinhos).



23 agosto, 2007

Vamos consertar o mundo?

Um professor passava o final de semana em sua casa, concluindo sua tese sobre como consertar o mundo. Seu filho, brincando à sua volta, toda hora solicitava sua atenção fazendo perguntas e tirando-lhe a concentração. O professor, com o intuito de distrair a criança, pegou um cartaz do mapa-mundi, recortou em vários pedaços, transformando-o num quebra-cabeça. Pediu então que o menino montasse novamente, esperando que isso o ocupasse por um bom tempo, o suficiente para concluir o seu trabalho.
O menino pegou os pedaços de papel e alguns minutos depois chamou o pai para ver o quebra-cabeça montado. O professor, admirado com a rapidez do filho, pensou que no mínimo o mapa estaria montado errado, mas qual não foi sua surpresa quando constatou que este estava completo e perfeito. Intrigado com o fato, perguntou ao garoto como ele havia conseguido realizar tarefa tão difícil em tão pouco tempo. O menino explicou:
- Pai, você me pediu para consertar o mundo, não foi? Como estava difícil entender aquelas gravuras, resolvi virar as peças do outro lado e percebi que atrás delas havia partes do corpo de um homem. Achei mais fácil consertar o homem do que o mundo. Quando a gravura do homem estava completa, virei o quebra-cabeça do lado contrario e percebi que o mundo havia sido consertado também. Foi fácil!
Naquele momento o pai entendeu que, para consertar o mundo, era preciso primeiro consertar o homem. E assim pôde concluir sua tese.

“Para transformar o mundo que está à sua volta, é necessário primeiro transformar-se a si mesmo.”

22 agosto, 2007

Quando me amei de verdade

Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável...
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é...
Simplicidade
.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é...
SABER VIVER!

“Não devemos ter medo dos confrontos...
Até os planetas se chocam e do caos nascem às estrelas.”

21 agosto, 2007

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mário Quintana

20 agosto, 2007

10.000 visitas ao meu cantinho!!!
Obrigada pelo carinho de todos por mim e pelo meu blog
♥ ♥ ♥

19 agosto, 2007

POEMA: O Folclore


VOCÊ SABE O QUE É FOLCLORE?
VOU LHE DAR A EXPLICAÇÃO:
É TUDO AQUILO QUE VEM DO POVO
QUE NASCE LIVRE NO CORAÇÃO.

TEM A LENDA DA MÃE D’ÁGUA.
TEM HISTÓRIA DO SACI,
DO CURUPIRA, VITÓRIA-RÉGIA,
DO CAIPORA, JURUPARI.

TEM CANTIGAS DE CRIANÇA.
TEM MODINHA, TEM LUNDU.
TEM MUITO SAMBA, BAIÃO E FREVO,
CATERETÊ, MARACATU.

OS DITADOS POPULARES
MOSTRAM O QUE O POVO SENTE.
“QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO”.
“OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”.

NOSSO POVO ADORA FESTA,
CORPO DE DEUS TEM PROCISSÃO.
NO CARNAVAL TEM BATUCADA
E TEM FOGUEIRA NO SÃO JOÃO.

MINHA TERRA TEM DE TUDO.
TEM ANGU, TEM MUNGUNZÁ.
TEM CARNE SECA, TEM RAPADURA.
TEM CURAU, TEM VATAPÁ.

TUDO ISSO, PODES CRER
FOI DO POVO QUE SAIU.
É DO FOLCLORE DA NOSSA GENTE, DA GENTE BOA DO MEU BRASIL!

18 agosto, 2007

SACI-PERERÊ

Menino negrinho, levado e arteiro
Só tem uma perna, mas salta de lá pra cá o dia inteiro
A carapuça vermelha o deixa invisível
Adora traquinagens, se acha invencível.

Fuma cachimbo
E tem joelho machucado
Mas não se engane,
Ele não é nenhum coitado.

Ele mora no mato
E dele toma conta
Com os caçadores desavisados
Ele sempre apronta

Ele é bom, mas é bagunceiro
Se diverte com a confusão
Some com objetos
Faz trança nas crinas dos cavalos
E adora bagunçar no fogão

Se o leite queimar, a comida estragar
Pode ser coisa do Saci!

O saci adora assobiar
É o seu jeito de marcar presença
No meio de um rodamoinho de areia
Chega fazendo bagunça
Christiane Angelotti

17 agosto, 2007

FESTA DO FOLCLORE

Maria Hilda de J. Alão.

No mundo das lendas e dos mitos do Brasil havia um grande alvoroço. Estava chegando o dia de festejar o Folclore brasileiro. A preparação estava acelerada. A Mula-sem-cabeça, agitada, preparava as bandeirinhas coloridas, o Saci-pererê, que havia prometido ajudar, fazia suas peraltices trançando as crinas dos cavalos das fazendas, o que deixava os fazendeiros furiosos. Quando se lembrou da promessa, correu para ajudar a Mula-sem-cabeça a enfeitar o terreiro. Com seu cachimbo vermelho, soltando grandes baforadas, ele dizia:
- Cumade Mula-sem-cabeça, eu num sei si vai chegá muita gente pra essa cumemoraçãu. Hoji tá tudo tão isquisito! - A Mula-sem-cabeça, cortando as bandeirinhas, perguntou:
- Pur causa di quê, cumpadi?
- Minina, tu num sabi não? U pessoar dessi país anda inventandu umas festanças qui eu num sabia qui inxistia. Um tar de Dia das Bruxas. Ocê cunhece, aqui nu Brasir, essa tar de Bruxa?
- Nunca ouvi falá di tar sinhora. – respondeu a Mula-sem-cabeça.
Foi neste momento que chegou o Boitatá com seus grandes olhos de fogo e ouviu boa parte da conversa.
- Mi disse u meu amigu lubisome, qui é dama da terra dus gringus. Eli tamem num sabi pruque insinam as crianças a festejá um custume qui nãu é du povu brasilero.
Estavam nesta conversa animada quando chegou o Curupira. Como ele é o protetor das matas e da caça, trazia a carne para o churrasco que não deve faltar em qualquer festa. Chegou o Lobisomem avisando que antes do sol nascer ele teria de voltar para casa. Uns minutos depois, tocou uma corneta no meio do rio: era a Mãe d’água, a Uiara, que vinha numa canoa enfeitada com muitas flores brancas para participar da festa. O Negrinho do Pastoreio veio lá do Rio Grande do Sul montado num cavalo baio.
E prepararam tudo para a festa do Folclore no dia 22 de agosto. O terreiro estava lindo. O trabalho dos personagens folclóricos ficou perfeito. Faltava a luz para iluminar tudo, pois chegariam muitas crianças. A Mãe d’água deu a ordem:
- Dona Mula-sem-cabeça, acenda as tochas com o seu fogo!
- Sim, rainha das águas. – Ela obedeceu. O terreiro ficou claro como o dia. E começou a chegar a meninada. As crianças foram sentando e, curiosas, perguntavam, umas às outras, como seria o saci, o boitatá, o lobisomem. Elas nunca viram nenhum deles. Os acompanhantes das crianças organizam filas, dividiam-nas por idade e tamanho antes de abrir a cortina do palco. Todo mundo sentado, abriu-se a cortina e o Saci apareceu. As crianças bateram palmas e diziam: - Ele é igualzinho como nos livrinhos de histórias. – Vejam, o gorro vermelho e o cachimbo. É tudo igualzinho.
O Saci se curvou para agradecer e disse em voz alta:
- Mininada, vai cumeçá a festa du folclore! Pra iniciá, vem aí a Mãe d’água! – e estendeu o braço apontando para a Uiara, com seu vestido branco e azul, bordado com estrelas brilhantes. Ela cantou, lindamente, a canção de amor que enfeitiça os pescadores, levando-os para o fundo das águas onde ela mora. Depois foi a vez do Boitatá, grande cobra de fogo. Ele é o gênio protetor dos campos e carrega consigo o orgulho de ter sido citado pelo padre José de Anchieta, como personagem de mito indígena.
Foi aplaudidíssimo.
O Curupira, com seus pés para trás, sentou no chão do palco e narrou as suas aventuras em defesa das matas e dos animais. - Muito bem! Gritavam as crianças. O mesmo fez o Lobisomem com relação a sua história. Era o oitavo filho de mãe que teve sete filhas, por isso ele virava lobisomem nas noites de lua cheia. As crianças ficaram com peninha dele. – Coitadinho! Murmuravam. Depois foi a vez do Negrinho do Pastoreio. A história dele é muito bonita, pois Nossa Senhora o salvou dos maus tratos que ele sofria na fazenda. Os olhos da garotada ficaram cheios de lágrimas de tanta emoção. – Ainda bem que Nossa Senhora cuida das criancinhas! – disse uma delas enxugando os olhos com a manga da blusa.
Conhecida a lenda de todos, imediatamente, o Saci anunciou a segunda parte da festa. Era o momento das cantigas e das danças. E como foi bonito ver as crianças, vestidas com roupas alusivas à data, cantando e dançando, mostrando a riqueza do folclore do Brasil.

15 agosto, 2007

Quebra-cabeça...


Atividades Variadas...



















Ps: Me desculpem pela qualidade do escaneamento das atividades. Tá bem ruim ...

Lendas e Mitos do Folclore Brasileiro

A MULA-SEM-CABEÇA
É noite de quinta para sexta-feira. O viajante assustado se apressa para chegar ao seu destino. Ele sabe que é noite da Mula-sem-cabeça, bicho amaldioçado, que ataca a tudo e a todos.
Diz a lenda que as mulas-sem-cabeça são mulheres que mantêm casos amorosos com padres católicos, nas cidades do interior do Brasil, e como castigo recebem esta terrível sina.
A mula, que corre sete cidades quando se transforma, ataca sem piedade tudo o que vê pela frente. Ao final da corrida, já de madrugada, cansada e toda ferida, volta a ter sua antiga forma: de mulher.
O encanto só pode ser quebrado por quem lhe causar um ferimento que derrame sangue, mas é necessário que ambos, o homem e o bicho, lutem entre si.
A mula pode ser um animal negro, com uma cruz de cabelos brancos; pode soltar fogo pela cauda e pde carregar um freio ferozmente mastigado na boca espumante de sangue. Em todos os casos, porém, é castigo de amante de padre.

O LOBISOMEM
É noite de quinta para sexta-feira. Uma chuva fina cai sobre a cidade deserta e um vento forte sopra sobre suas ruas. Um homem caminha depressa pelas ruas mal-iluminadas. Ao ouvir um estranho ruído, apressa ainda mais o passo. Porém, sente que está sendo observado.
Completamente apavorado, começa a correr. Na esquina vê um vulto escuro. Sentindo que está prestes a se tornar sua vítima, grita por socorro. Mas de nada adianta. Desesperado, cai de joelhos ao chão e com os olhos cheios de lágrima vê a criatura atacar. Com uma dentada no pescoço, o Lobisomem suga seu sangue. Seu corpo fica inerte no chão.
Meio bicho, meio gente, a besta sai em disparada para atacar outras possíveis vítimas. Quando o galo começa a cantar, o Lobisomem retoma a sua condição anterior: volta a ser homem, cansado e com os cotovelos cobertos de sangue.
Isolado, fica aguardando a próxima oportunidade em que voltará a atacar suas vítimas.

O CURUPIRA
Dentro da floresta, num rio sinuoso, uma canoa segue com seus passageiros: são pescadores, caçadores ou simples viajantes. Os únicos sons que se ouvem são os dos remos batendo nas águas e o alegre canto dos passarinhos.
De repente, ouvem-se pancadas que parecem vir de longe. É o Curupira testando se as árvores resistirão à tempestade e avisando aos habitantes da floresta sobre a tormenta que se aproxima. Ele é um estranho ser que protege a floresta e todos os animais que nela vivem. É pequeno, coberto de pêlos, olhos vermelhos, unhas azuis e pés virados para trás.
Ai daquele que matar ou tentar caçar animais pequenos e fêmeas, derrubar árvores ou judiar das plantas. Para estes, o Curupira reserva castigos terríveis.
Para defender a natureza, o Curupira ataca seus inimigos e os castiga de diversas maneiras: faz com que se percam na floresta ou os engana parecendo ser uma caça.
Porém, o Curupira não é só terror. Ele não persegue aquele que caça por necessidade, mas além de exigir presentes, pede segredo absoluto.

VITÓRIA-RÉGIA
Diz-se que nas noite de luar a Lua desce à Terra para se casar com uma índia.
Esta crença existia na época em que as nossas terras eram povoadas por tribos indígenas, onde o masculino e o feminino não existiam como figuras determinadas nas lendas indígenas. A Lua, para eles, era um guerreiro audacioso, valente, forte e belo. As jovens índias queriam conquistar o seu amor para se transformarem em estrelas no céu.
Houve uma índia chamada Naiá, que sonhava com esse maravilhoso guerreiro. Passava as noites observando o luar, fascinada com seus raios que banhavam seu corpo, parecendo os braços forte do amado. Muitas vezes Naiá corria pelos campos, com os braços estendidos, tentando alcançar a Lua, mas jamais conseguia.
Certa noite ,doente de paixão, Naiá viu surgir com todo esplendor a Lua refletida nas águas de um rio. Não pensou 2 vezes:imaginando que o amado aparecia para atender aos seus chamados , Naiá atirou-se em seus braços e acabou morrendo no fundo do rio.
A Lua , por sua vez ficou com pena de tamanha tragédia que, ao invés de transformar a pobre moça numa estrela , achou melhor transformar a indiazinha em uma flor tão bela quanto imensa.
Assim é que, transformada em Vitória -Régia , Naiá aguarda todas as noites seu guerreiro amado, e quando a Lua surge , abre suas enormes pétalas oferecendo sua corola para receber os raios prateados do amado.

MANDIOCA
Há muitos anos, uma jovem índia deu à luz a um lindo menino, muito branco, a quem deu o nome de Mani. Sua gravidez foi solitária porque seu pai, o chefe da tribo, nunca a perdoou por ter engravidado de uma maneira que ela não soube explicar. A indiazinha foi expulsa de sua tribo.
Quando Mani nasceu, logo encantou a todos com sua graça e beleza. Até o velho avô caiu de amores pela pequena criança.
Porém, quis o destino que Mani partisse muito depressa, ainda bem novo. A tristeza tomou conta da aldeia. Sua mãe foi quem mais sofreu com a perda do filhinho. Chorou dias e dias no local onde Mani fora enterrado. Passado algum tempo, os moradores da tribo perceberam que começou a brotar uma raiz marrom-escuro por fora e muito branca por dentro e resolveram experimentá-la. Era uma maneira de homenagear Mani. Foi quando a mandioca passou a ser uma fonte de alimentação muito importante para todas as comunidades indígenas.
Mani : era o nome do indiozinho
oca : aca, em forma de chifre.

O Guaraná
Um casal de índios Maués vivia muito feliz em sua tribo e achavam que sua felicidade seria completa no dia que fossem abençoados com a vinda de um filho. Tupã decidiu atender as preces do jovem casal, fazendo com que a jovem índia em breve se tornasse mãe de um esperto e saudável menininho.
Havia um Deus, Jurupari, que se mordia de inveja da pequena criança, tão linda e amada por Todos. Um dia,, entrando na floresta, a criança não resistiu à picada de uma terrível serpente e morreu. Jurupari, disfarçado de terrível cobra, pode endim ver seu seu terrível plano consumado. Uma forte onda de tristeza abateu-se sobre toda a aldeia, enquanto caía repentina tempestade.
A mãe do indiozinho, no auge de sua tristeza, entendeu que todos aqueles trovões eram ordens de Tupã e que os olhos do pequeno ser deveriam ser plantados, para que uma nova planta surgisse. E assim foi feito. No lugar onde os olhos do indiozinho foram plantados nasceu o guaraná, fruto cujas sementes lembram os olhos humanos, e de onde se extrai um xarope aromático e muito saboroso.
Guará : ser humano na : que se parece com

O NEGRINHO DO PASTOREIO
Um fazendeiro muito rico e avarento vivia nos pampas do Rio Grande do Sul.
Somente três coisas despertavam seu interesse : seu filho, maldoso como ele, um cavalo baio e um pequeno escravo, Negrinho, que se considerava afilhado da Virgem Nossa Senhora.
Certo dia, um vizinho fez-lhe um desafio: provar numa corrida de cavalos qual possuia o melhor cavalo.
Por ordem do fazendeiro, o negrinho iria montar seu cavalo. A largada foi dada e no final da corrida o avarento fazendeiro viu seu baio perder. Aquilo foi demais para seu orgulho, e resolveu castigar o pobre menino, amarrando-o a um poste e surrando-o com um chicote.
Ainda não satisfeito, ordenou que o pobre garoto passasse 30 dias sozinho pastoreando 30 cavalos. Cansado e ferido pelas chicotadas, o menino seguiu seu caminho e acabou adormecendo. Porém, ao acordar, percebeu que os cavalos tinham sido roubados.
O filho do fazendeiro correu para contar ao pai, que novamente repetiu o castigo e ditou que procurasse o que perdera.
Recorrendo a sua Santa Madrinha, o Negrinho partiu em busca dos cavalos com uma vela na mão. Conforme a cera da vela derretia, os pingos que caiam no chão iluminavam seu caminho. Acabou encontrando a tropa de cavalos e seguiu levando-a de volta para casa.
Porém, ao adormecer, novamente o filho do fazendeiro espantou os cavalos.
Em casa o maldoso fazendeiro surrou o pobre menino e o amarrou preso a um formigueiro. Passados três dias, foi ver como o negrinho estava. Ficou muito surpreso ao ver que o menino se encontrava em pé sobre o formigueiro, acompanhado do cavalo baio e dos demais e pela Virgem Nossa Senhora, que zelava por seu afilhado. Apavorado, o homem caiu de joelhos diante do Negrinho, que saiu em disparada com seu cavalo baio pastoreando a tropa.
Até hoje dizem que quem perder qualquer coisa deve acender uma vela à Virgem Nossa Senhora que faz com que o Negrinho enconte o objeto perdido.
Se ele não encontrar, ninguém mais o encontrará.

IARA
Sentado à beira de um rio, um solitário pescador, com suas manobras para pegar o peixe, escuta despreocupado o agradável som do leve bater do vento sobre as folhas das árvores.
De repente, ouve um canto sedoso e o barulho de um corpo caindo na água. Sabendo que não existe ninguém pelas redondzas, tem a certeza da presença de uma figura que, ao mesmo tempo, além de ser bela, é terrível. Foge desesperadamente, com medo de encontrar Iara. Ele conhece o destino de quem atende ao seu chamado: totalmente encantados por sua figura, os pobres homens se deixam arrastar para as profundezas do rio, tendo como único destino a morte. Iara surge nos rios chamando os homens para amá-la em seu reino. Dizem que seus corpos são encontrados após alguns dias, com a boca dilacerada pelas piranhas - marcas dos beijos de Iara. Pobre dos homens! Se as mulheres o Boto ama, os homens a Iara mata.

14 agosto, 2007

Brincando de Cabra-cega

* ESPAÇO DE BRINCADEIRA: PÁTIO OU QUADRA
* MATERIAL: UM LENÇO OU PANO PARA AMARRAR À VOLTA DOS OLHOS DE UMA DAS CRIANÇAS QUE SERÁ A CABRA CEGA.
* COMO BRINCAR:
1. DAR AS MÃOS FORMANDO UMA RODA.
2. A CABRA-CEGA FICA NO CENTRO DA RODA, COM OS OLHOS TAPADOS.
3. A SEGUIR INICIA-SE UM DIÁLOGO ENTRE AS CRIANÇAS QUE ESTÃO NA RODA E A CABRA-CEGA:
“CABRA-CEGA DE ONDE VOCÊ VEM?”
“EU VENHO DO MATO.”
“O QUE ME TRAZES?”
“TRAGO BOLINHOS.”
“ME DÁ UM!”
“NÃO DOU.”

4. ENTÃO, AS CRIANÇAS QUE SE ENCONTRAM NA RODA DIZEM EM CORO: GULOSA!
5. A CABRA-CEGA LEVANTA-SE E TENTA APANHAR UMA CRIANÇA DA RODA. SE APANHAR ALGUÉM, TODAS AS CRIANÇAS SE CALAM E A CABRA-CEGA TEM DE ADIVINHAR, APALPANDO COM AS MÃOS, QUEM É A (O) COLEGA QUE APANHOU.
6. QUANDO ACERTAR ESSE PASSA A SER A CABRA-CEGA.

13 agosto, 2007

Folclore

FOLCLORE É A SABEDORIA POPULAR. É A PRESERVAÇÃO DA NOSSA CULTURA. COMO AS ÁRVORES PROTEGEM O SOLO, A TRADIÇÃO PROTEGE A ALMA DO POVO, EVITANDO QUE AS RESERVAS DO PASSADO SE DISSOLVAM AO EMBATE DAS TRANSFORMAÇÕES COTIDIANAS DA EXISTÊNCIA.
É UM PATRIMÔNIO CULTURAL SUCESSIVAMENTE TRANSMITIDO DE PAI PARA FILHOS.
É UM ELO QUE UNE O POVO BRASILEIRO NO TEMPO E NO ESPAÇO.
FOLCLORE É O UNIVERSO ONIPRESENTE E TRANSITÓRIO FORMADO PELOS MITOS, CONTOS, VERSOS, FESTAS, COMIDAS, DANÇAS, REZAS, SIMPATIAS, CRENDICES, ANEDOTAS, ADIVINHAS, CANTIGAS, BRINCADEIRAS, DITADOS, PARLENDAS, FRASES FEITAS, ETC., INVENTADOS PELO POVO E DO TAMANHO DO INFINITO.

11 agosto, 2007

Cruzadinha...

10 agosto, 2007

Dobradura do Saci

09 agosto, 2007

Máscaras do Saci


08 agosto, 2007

Caça-palavras


07 agosto, 2007

Essa é boa!

05 agosto, 2007

Frases da Sabedoria Popular

- Diga-me com quem andas...que se for de carro, quero carona.
- É chato ser bonito...mas é muito mais chato ser feio.
- Quem sabe, sabe. Quem não sabe vira chefe.
- O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.
- Não sou um completo inútil ... ao menos sirvo de mau exemplo.
- Há males que vêm para o bem... mas a maioria vêm para o mal mesmo.
- Depois da tempestade... o trânsito pára!
- Há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre.
- Quando um não quer... o outro insiste!
- Os últimos serão os primeiros... a tomar bronca pelo atraso.
- Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que suspeitem que você é um imbecil do que abrir a boca e confirmar a suspeita.
- Se um homem bate na mesa e grita, está impondo controle. Se uma mulher faz o mesmo, está perdendo o controle.
- Eu queria morrer como o meu avô: dormindo tranqüilo, e, não, gritando desesperadamente, como os 40 passageiros do ônibus que ele dirigia!
- Diga-me com quem andas que eu te direi se vou contigo.
- Que contradição: para desligar o computador clica-se no menu 'iniciar'.
- Canela: dispositivo para encontrar objetos no escuro!
- Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam... Não é bonito, mas é profundo.
- Errar é humano. Colocar a culpa em alguém, então, nem se fala.
- Deixei a bebida. O ruim é que não lembro onde!?
- A mulher que não tem sorte com os homens não sabe a sorte que tem.
- Trabalhar nunca matou ninguém, mas... por que arriscar?

02 agosto, 2007

Sugestões de Lembrancinhas para os Dia dos Pais..


Porta-retrato com palito de picolé... (os palitos foram pintados )






Porta-retrato do ursinho em E.V.A.





Porta-retratos 3x4 em E.V.A.







Molde do Porta-treco do ursinho























Cartão Porta-retrato em E.V.A.

01 agosto, 2007

LIVRO COMESTÍVEL DO PAPAI

  • Faça a capa do livrinho com cartolinas, desenhos das crianças, retrato do Papai ou no EVA
  • Cada página deverá ter um chocolate ou bala. Exemplos de páginas

1-Papai, hoje quero te fazer uma… (Cole um chocolate SURPRESA)

2-Você é a expressão de… (cole um chocolate TALENTO)

3-É tão importante que está no meu… (cole um SONHO DE VALSA)

4-Você me deixa com uma… (Cole um chocolate SENSAÇÃO) de proteção!

5-Como é… (cole um pacote de balinhas DELICADO) seu beijo e abraço!

6- Você é meu maior … ( cole um chocolate PRESTÍGIO)

7- TE AMO !!! FELIZ DIA DOS PAIS!!!

( Cole 2 chocolates BIS)