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20 setembro, 2011

Livros Grátis do Banco Itaú

A Coleção Itaú de Livros Infantis foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura. Ela foi feita para você que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil.
E o Itaú participa dessa mudança com você. Vale a pena participar!


Conheça os livros:
* Adivinha quanto eu te amo
De Sam McBratney, ilustrações de Anita Jeram
* Chapeuzinho Amarelo
De Chico Buarque, ilustrações de Ziraldo
* A Festa no Céu (Um Conto do Nosso Folclore)
Ilustrações e tradução de Angela Lago


Clique no link abaixo:

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

03 janeiro, 2011

Recursos para utilizar nas aulas de reforço‏

Com jogos simples e divertidos, crianças gaúchas de 1ª série são estimuladas a realizar ao mesmo tempo as quatro operações matemáticas

O jogo do repartir é poderoso. Envolve, de cara, a divisão, uma conta que, no ensino tradicional da Matemática, aparece na escola somente a partir da 3ª série. Mais do que isso: ao ser jogado, ele também pede o uso das outras três operações (leia as regras no quadro abaixo).

Divertido e montado com recursos simples e atraentes - copos de plástico, sementes e dado -, o jogo é indicado para turmas da 1ª série em diante. A atividade pode ser realizada várias vezes ao ano. Com ela, você consegue diagnosticar e estimular as habilidades para a contagem e para processar as quatro operações.

Acompanhado de outras atividades e brincadeiras lúdicas, como rouba-monte ou jogo da memória (leia os quadros), o jogo do repartir favorece a compreensão do conceito de número e das contas sem que para isso seja necessário ensinar, pela ordem, soma, subtração, multiplicação e divisão. Não há mágica: os alunos não terminam a 1ª série sabendo armar uma conta de divisão nem começam o ano craques no jogo. De início, poucos vão percorrer corretamente os passos da atividade, o que não é problema, pois não se trata de medir erros e acertos. O objetivo é conseguir uma progressão - nem sempre linear - do raciocínio.

O algoritmo da divisão (os passos para montar a continha armada) continua a ser sistematizado na 3ª série. Mas até lá a garotada vai estar muito mais à vontade com as noções das operações. Assim, o momento de aprender a receita mais econômica para fazer a conta acaba sendo muito menos traumático.

Aprendizagem em rede

O ensino da Matemática que se propõe nessa abordagem considera que a aprendizagem inicial da disciplina pode se dar de forma mais enredada, sem que os conceitos apareçam isoladamente, um após o outro. Em vez disso, leva-se em conta todo o caos de relações entre eles e a capacidade que cada estudante tem de estabelecer as conexões.

Essa maneira de ensinar considera ainda que a criança traz de seu meio cultural uma série de procedimentos no trato com os números, formados corriqueiramente nas situações em que é preciso fazer cálculos para tomar decisões: o pagamento de uma conta na padaria, a repartição de doces e a contagem ou a troca de figurinhas, para citar apenas alguns exemplos. A você, cabe descobrir em que mundo cada aluno está sintonizado - como está pensando, que procedimentos está adotando, com que objetivos. Consegue-se isso dando chance a ele de verbalizar e registrar as descobertas numéricas - é recomendável que cada jogo seja acompanhado por uma ficha didática preenchida pelos pequenos.

De acordo com a atividade, um tipo de informação é solicitado. No caso do jogo do repartir, o estudante registra em colunas os dados numéricos da jogada e é desafiado a calcular a quantidade de sementes do punhado inicial - o que se consegue fazendo a operação inversa da divisão. Pode-se começar a preencher essas tabelas com desenhos ou garatujas que, para muitos, simbolizam os números. São essas manifestações que permitirão entender a evolução da turma. Analisando as fichas, você terá condições de estabelecer os níveis de conhecimento dos alunos e planejar outras ações formando grupos heterogêneos, para que crianças mais e menos avançadas interajam entre si.

O tripé do campo conceitual

Situações (que podem ser questões de solução matemática), procedimentos (os caminhos para resolvê-las) e representações simbólicas (como a criança descreve o problema e a solução, seja por meio de números, palavras, seja por meio de desenhos) formam o que os teóricos chamam de campo conceitual. Na base desse campo estão as convicções da criança. Um exemplo é quando ela considera a multiplicação apenas uma soma de parcelas iguais. Essas certezas vão sendo confirmadas ou derrubadas. Mas esse movimento só acontece quando você propõe atividades que a façam entrar em conflito. Suponha que você tem duas calças e três blusas diferentes. De quantas formas pode se vestir? A resposta - seis possibilidades - vem de uma multiplicação (2 x 3), mas está longe de ser um caso de soma de parcelas iguais.

A idéia de campo conceitual foi proposta na década de 1990 pelo pesquisador francês Gérard Vergnaud, diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em Paris. No Brasil, seguem a linha de Vergnaud os pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa), de Porto Alegre, que propõem o ensino da Matemática relatado nesta reportagem.

Sob orientação do Geempa, a professora Maristela Maciel vem aplicando as idéias do campo conceitual com uma 1ª série do 1º ciclo na EMEI Vale Verde, na capital gaúcha. "São crianças de 6 anos, portanto ainda na fase de alfabetização, tanto nas letras quanto nos números. No início do ano, algumas mal sabiam relacionar o numeral à quantidade representada", descreve. Por isso, atividades como as aqui descritas devem ser tratadas como parte de um processo.

Ao mesmo tempo que realiza o trabalho com os jogos, a professora propõe tarefas como a construção do calendário, a contagem dos presentes e dos que faltaram, a leitura do relógio e exercícios com o quadro numérico. Não menos importante é o fato de que todos os jogos e suas formas de registro são exaustivamente praticados com antecedência pelos professores que participam com Maristela do grupo de pesquisas gaúcho.

Regras do jogo do repartir

Divisão, multiplicação, subtração e adição na mesma rodada

1. Sementes para todos

O jogo do repartir faz parte da rotina na 1ª série do 1º ciclo da EMEI Vale Verde, em Porto Alegre. Organizados em grupos de no máximo quatro, os alunos recolhem para si um punhado de sementes, sem contá-las. As jogadas podem ser coletivas (como ocorria no início do ano) ou individuais (como no final do primeiro semestre).

2. Sorte no dado


Um jogador lança o dado (feito de papelão e montado pela garotada): o número obtido na sorte determina quantos copinhos plásticos cada um deles deve pegar. Observe que o punhado de sementes equivale ao dividendo e o número de copos ao divisor. Mas você não deve explicar esses conceitos nesse instante.

3. Pode ter resto

A tarefa seguinte é distribuir as sementes igualmente nos recipientes, ou seja, dividí-las. Mas coloque para a garotada a seguinte condição: no final da distribuição, não pode sobrar mais sementes do que o número de copinhos. Essa sobra é o resto da divisão. Faça com que todos do grupo confiram esse resultado.

4. Hora das contas

Cada um deve anotar ou desenhar numa folha os números da jogada em quatro colunas: A = sementes em cada copo, B = copos, C = sementes que sobraram, D = quantas sementes havia no início. Preencher a última coluna é o mais complicado, pois é necessário multiplicar o número de copos pelo de sementes dentro de cada um e ainda somar as restantes.

Algumas dicas

- Nas primeiras rodadas, use sementes maiores para evitar que as crianças peguem muitas, o que dificulta a repartição.

- Comece com um dado que tenha apenas 2, 3 e 4 e vá trocando-o conforme a turma avança. Você pode usar até um dodecaedro (sólido com 12 faces).

- O jogo tem uma variação. Nela, cada aluno determina uma quantidade fixa de sementes e joga o dado várias vezes. Experimenta-se, nesse caso, a divisibilidade de cada número.

- A criança percebe que, em alguns casos, a quantidade de restos zero é maior.

Diversão e cálculos

Jogos com baralhos numéricos são indicados para o reconhecimento dos numerais e também para somas de números pequenos (até 12), com cálculo mental. A classe é convidada a jogar rouba-monte, memória ou bate-bate, entre outros. As fichas pedem os mais variados registros: no rouba-monte, quantas cartas cada jogador reuniu ao final da rodada; no bate-bate, qual o número em que a rodada terminou e quantas cartas o vencedor levou.

Roda pião

Para trabalhar noções de dentro, fora e fronteira, Maristela propõe um jogo de formas geométricas. Numa folha de papel, ela desenha, por exemplo, dois quadrados com os cantos sobrepostos (foto). Cada área do desenho recebe uma pontuação: 1, na parte externa; 2, sobre a linha; 3, no interior dos quadrados; e 4, na área comum entre os dois. A jogada consiste em rodar um pião sobre o papel e acumular pontos conforme a área onde ele pára. Na ficha de registro, são totalizados os pontos e descritos os locais do desenho em que o pião parou de rodar.

Mariolas para todos

A professora distribui aos grupos mais barras de mariola (doce de banana servido na merenda) do que integrantes e pede que dividam igualmente entre eles. As soluções apontam caminhos para Maristela. Uma equipe de quatro - que distribuiu uma barra inteira para cada um, dividiu ao meio as duas restantes e fez nova repartição - respondeu que cada um recebeu duas barras, e não uma e meia. Outro grupo quebrou todas as barras em pedaços menores e dividiu o grande punhado de forma que, visualmente, cada um ficasse com uma quantidade parecida.

Quer saber mais?

Contatos
Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa), R. Lopo Gonçalves, 511, 90050-350,Porto Alegre, RS, tel. (51) 3226-5218 , www.geempa.org.br

EMEI Vale Verde, R. Franklin, 270, 91210-060, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3386-2044

Bibliografia
Repensando Adição e Subtração, Contribuições da Teoria dos Campos Conceituais, Sandra Magina, Tânia Campos, Terezinha Nunes e Verônica Gitirana, 64 págs., Ed. Proem, tel. (11) 3151-6740 , 25 reais

Crianças Fazendo Matemática, Terezinha Nunes, 246 págs, Ed. Artmed, tel. 0800-7033444, edição esgotada

15 outubro, 2010

Como surgiu o Dia do Professor?

"Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.
Se compararmos a lei geral do período imperial com a nossa atual lei geral da educação republicana, a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), persegue ainda ideais imperiais, ao estabelecer, entre os fins do ensino fundamental, a tarefa de desenvolver a “capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Portanto, mais de um sesquicentenário da lei, perseguimos os meus objetivos da educação imperial.
A Lei de 15 de novembro também inovou no processo de descentralização do ensino ao mandar criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Hoje, além da descentralização do ensino, para maior cobertura de matrícula do ensino fundamental, obrigatório e gratuito, o poder público assegura, por imperativo constitucional, sua oferta gratuita, inclusive, para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (Inciso I, artigo 208, Constituição Federal).
A remuneração dos professores é, historicamente, o grande gargalo da política educacional, do Império à Nova República, de Dom Pedro I a Fernando Henrique Cardoso I e II. O grande mérito do Imperador, ao outorgar a Lei de 15 de outubro de 1827, foi o de não se descuidar, pelo menos, formalmente, dos salários dos professores. No artigo 3º da lei imperial, determinou Dom Pedro que os presidentes, em Conselho, taxariam interinamente os ordenados dos Professores, regulando-os de 200$000 a 500$000 anuais, com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares.
O economista Antônio Luiz Monteiro Coelho da Costa, especialista em cotação de moedas, atendendo minha solicitação, por e-mail, fez a conversão dos réis, de 1827, em reais de 2001 (discutíveis): estima Luiz Monteiro que 200$000 eqüivalem a aproximadamente R$ 8.800,00 (isto é, a um salário mensal de R$ 680, considerando o 13º) e 500$000 a aproximadamente R$ 22.000(R$ 1.700, por mês).
Os dados mostram como os professores, no século XXI, em se tratando de remuneração, recebem bem aquém dos parâmetros estabelecidos pela lei imperial, no longínquo século XIX. De acordo com dados recentes do Ministério de Educação, do total de professores, 65% ganham menos que R$650, 15% ganham entre R$650 e R$900 e 16% ganham mais de R$900. O salário médio mensal, de acordo com o senso do Ministério de Educação, é de R$1.474 nas escolas federais, R$656 nas particulares, R$584 nas estaduais e R$372 na municipais. Nos municípios cearenses, ainda encontramos milhares de professores recebendo (e com atraso) menos do que um salário mínimo vigente.
Atualmente, a Constituição Federal de 1988, no seu inciso V, artigo 206, garante, como princípio de ensino, aos profissionais de ensino, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional, mas até agora, não há vontade política para se determinar o valor do piso salarial profissional condigno para os professores.
A Lei de 15 de outubro de 1827 trouxe, por fim, para época, inovações de cunho liberal como a co-educação, revelada através da inclusão das meninos no sistema escolar e que as mestras, pelo artigo 13, não poderiam perceber menos do que os mestres.
A formação dos professores foi lembrada pela lei imperial. No seu artigo 5º, os professores que não tinham a necessária instrução do ensino elementar iriam instruir-se em curto prazo e à custa dos seus ordenados nas escolas das capitais.
Preocupados, hoje, com os 210 mil professores leigos, sem formação sequer do pedagógico ofertado no ensino médio, o Brasil contemporâneo, através da Emenda Constitucional n.º 14, de 12 de setembro de 1996 , a LDB, o Fundef, todos promulgados em 1996, orientam os governantes e as universidades para as licenciaturas breves, na luta contra esse déficit de professores habilitados para o magistério escolar, mas com o apoio financeiro do poder público em favor dos professores de rede pública de ensino (Magister, no Ceará, é um bom exemplo).
A expectativa da sociedade, política e civil, é a de habilitar, em nível superior, até o ano de 2007, o grande contigente de professores leigos da educação básica. Será que, ao comemorarmos o Dia do Professor em 2007, 180 anos depois da primeira geral da educação imperial, teremos atingido esse desiderato republicano? "

Vicente Martins
Professor Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral.

Fonte de Pesquisa

22 setembro, 2010

Estilo de gestão: Que tipo de líder é você?
Todos concordam que gerir uma escola não é tarefa simples. E existem várias formas de construir a autoridade e conquistar a adesão da equipe ao projeto escolar. Na versão brasileira do livro Gestão da Escola Fundamental, compilado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e pelo Ministério da Educação (MEC), os autores elaboraram um teste para medir a inclinação dos gestores (confira as perguntas no teste) e listam basicamente três estilos de liderança:

Centralizador Aplica-se ao gestor que, na maioria das vezes, exige obediência, recusa qualquer discussão, determina o caminho a ser seguido e toma isoladamente as decisões. É ele quem dirige, sem espaço para contestações.

Democrático Como diz o livro, "o processo democrático vive da ação coletiva". Nesse estilo, o gestor integra e utiliza em seu trabalho as ideias e contribuições dos professores. Essa forma de direção implica acordo, discussão e participação de toda a equipe escolar na seleção da política a seguir e nas decisões a tomar. O gestor democrático se coloca numa situação de moderador, que deve zelar para que as decisões sejam posteriormente implementadas.

“Laissez-Faire” É o estilo de gestão de quem se preocupa em exercer um controle mínimo, dando à equipe escolar total liberdade. Daí a expressão em francês, que se aplica a quem dá carta branca à execução de tarefas. Esse gestor tenta se limitar a fornecer as informações necessárias para que os funcionários implementem as decisões tomadas e a cuidar de questões administrativas, além de atuar como árbitro em dificuldades inesperadas.
Em geral, ninguém se enquadra em apenas um dos estilos. Normalmente, os três modelos se misturam no dia a dia da escola. Em algumas situações, o diretor tende a ser mais democrático, chamando a participação de toda a comunidade escolar para a discussão de determinada questão. Em outras, toma decisões sozinho, caracterizando uma atitude mais centralizadora. E em muitos casos delega decisões aos professores e coordenadores pedagógicos.


Fonte: Revista Nova Escola

Faça o teste e descubra: Que tipo de lider é você?
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste-estilo-de-liderar.shtml

09 setembro, 2010

Disgrafia

A Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores. Sabe- se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:
* coordenação viso-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
* da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
* da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e no conjunto da folha de papel, assim como o sentido direcional de cada grafismo e da escrita em geral.

A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:

* letra muito irregular;
* falta de pressão com debilidade de traços;
* ou traços demasiado fortes que vinquem o papel;
* grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;
* dificuldade com lateralidade, orientação espacial, tanto no esquema corporal como no espaço no papel.

Disortografia

A disortografia consiste numa escrita, não necessariamente disgráfica, mas com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita.
Uma criança é disortográfica quando comete um grande número de erros. Entre os diversos motivos que podem condicionar uma escrita desse tipo, destacamos os seguintes:
* Alterações na linguagem: um atraso na aquisição e/ou no desenvolvimento e utilização da linguagem, junto a um escasso nível verbal, com pobreza de vocabulário (código restrito), podem facilitar os erros de escrita.
Dentro desta área estão os erros originados por uma alteração específica da linguagem, como são os casos das dislalias e/ou disartrias.
* Erros na percepção, tanto visual como auditiva: fundamentalmente estão baseados numa dificuldade para memorizar os esquemas gráficos ou para discriminar qualitativamente os fonemas.
* Falhas de atenção: se esta é instável ou frágil, não permite a fixação dos grafemas ou dos fonemas corretamente.
* Uma aprendizagem incorreta da leitura e da escrita, especialmente na fase de iniciação, pode originar lacunas de base com a conseqüente insegurança para escrever. Igualmente, numa etapa posterior, a aprendizagem deficiente de normas gramaticais pode levar à realização de erros ortográficos que não se produziriam se não existissem lacunas no conhecimento gramatical da língua.
Muitas destas alterações entroncam a disortografia com a dislexia, ao ponto de, para muitos autores, a disortografia ser apontada como uma seqüela da dislexia.

Discalculia

Discalculia é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual.
O termo discalculia é usado freqüentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.
A discalculia é um impedimento da matemática que apresenta também outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas da ortografia.

Sintomas:
• Dificuldades freqüentes com os números, confundindo os sinais ( +, -, ÷ , x). • Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
• Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso.
• A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
• Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
• Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
• Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
• Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
• A inabilidade de compreender o planejamento financeiro.
• Tem dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância.
• Inabilidade em apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e seqüências matemáticas.
• Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
• Dificuldade nas atividades que requerem processar sequências (etapas de dança), sumário (leitura, escrita, sinalizar na ordem direita). Pode ter problema mesmo com uma calculadora, devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
• A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo, números).

Dislexia

A Dislexia é definida como um distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita, soletração. E ortografia. Porém, os sintomas que uma criança com dislexia apresenta são idênticos a quaisquer outros transtornos de aprendizagem encontrados em uma criança não dislexa. Torna-se evidente na época da alfabetização.
Por tanto, o diagnóstico de dislexia deve ser feito por uma equipe multidisciplinar formada por Psicopedagogo, Psicólogo, Fonoaudiólogo e se necessário, Neuropediatra, Oftalmologista e ainda um Otorrino, pois hoje já se sabe que a dislexia é hereditária, com alterações genéticas, apresentando assim uma síndrome do desenvolvimento neurológico. As características da dislexia ainda podem indicar outras situações, como lesões, síndromes. A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão.

Para o DISLÉXICO
Estimular o visual, o auditivo, e o tátil sinestésico. Ao contrário de que muitos pensam o disléxico sempre contorna suas dificuldades. Ele responde muito bem a tudo que passa para o concreto. Tudo que envolve os sentidos é mais facilmente absorvido. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e a criança. A alfabetização através do método fonético tem trazido bons resultados.
Pais e professores poderão reconhecer se as dificuldades são devidas à dislexia, fazendo a si próprios as perguntas que se seguem. A dislexia ocorre mais em meninos, porém pode aparecer também em meninas.

Pré-escola:
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
• Imaturidade no trato com outras crianças.
• Fraco desenvolvimento da atenção.
• Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem.
• Atraso no desenvolvimento visual.
• Dificuldade em aprender rimas e canções.
• Fraco desenvolvimento da coordenação motora.
• Dificuldade com quebra-cabeças.
• Falta de interesse por livros impressos.

Se tiver cerca de 7 a 8 anos aproximandamente
• ainda tem dificuldade de leitura
• ainda tem dificuldade para soletrar
• atividades não relacionadas com leitura e soletração é esperto e inteligente
• inverte os números, por exemplo 15 por 51 ou 2 por 5
• escreve "b" ao invés de "d"
• necessita usar blocos ou dedos ou anotações para fazer cálculos
• tem alguma dificuldade incomum em lembrar a tabuada
• demora a responder
• Dificuldade em copiar de livros ou da lousa
• Pobre conhecimento de rima
• confunde a esquerda com a direita
• é desajeitado (algumas crianças com dislexia são, mas não todas).
• Dificuldade na coordenação motora fina e/ou na grossa
• Desorganização geral pode citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares.
• Dificuldades visuais, como por exemplo, podemos, perceber com certo impacto, a desordem dos trabalhos no papel e a própria postura da cabeça ao escrever.
• tem dificuldade em pegar ou chutar bola
• tem dificuldade em atar os sapatos, fazer nó numa gravata, vestir ou trocar de roupa
• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
• Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas.
• Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc..
• Dificuldade em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, etc..
• Dificuldade na matemática e desenho geométrico.
• Problemas de conduta como: retração, timidez excessiva, depressão, e menos comum, as também possível, tornar-se o "palhaço" da turma.
• Grande desempenho em provas orais.

Se tiver de 8 1/2 a 12 anos:
• Ainda comete erros negligentes na leitura;
• Ainda comete erros esquisitos na soletração;
• Omite algumas letras nas palavras;
• Não tem bom senso de direção , confundindo às vezes esquerda com direita;
• Às vezes confunde "b" com "d";
• Ainda acha a tabuada difícil;
• Ainda utiliza os dedos das mãos, dos pés e sinais especiais no papel para fazer cálculos;
• A compreensão de leitura é mais lenta do que esperada na idade dele;
• Leva mais tempo do que a média para fazer trabalhos escritos na escola ou em casa;
• Lê muito por prazer,
o tempo que leva para fazer as quatro operações aritméticas, parece ser mais lento do que o esperado para sua idade demonstra insegurança e baixa apreciação sobre si mesmo;

Dicas que podem ajudar:
1. Não o chame simplesmente de preguiçoso ou de desleixado;
2. Não faca comparações com outros membros da família ou com colegas de classe;
3. Não exerça pressão sobre ele a ponto de amedrontá-lo com a perspectiva de não passar de ano ou de deixar você desapontado;
4. Não exija que ele leia em voz alta perante seus colegas (sem seu consentimento);
5. Não espere que aprenda a soletrar uma palavra após escrevê-la repetidas vezes, com a finalidade de lembrá-la. Certamente não se lembrara;
6. Não fique surpreso se facilmente se cansar ou desanimar;
7. Não se surpreenda se a caligrafia for irregular ou feia. Boa caligrafia e muito difícil;
8. Não se surpreenda se o desempenho for incongruente; se em algumas ocasiões se sair bem e em outras não;
9. Não diga somente "tente esforçar-se", incentive nas coisas que gosta e faz bem feito;

Leia em voz alta.
1. Manifeste sua apreciação pelo esforço, como por exemplo, elogiando por tentar escrever uma história. Mesmo que ela contenha muitos erros, diga que a maioria das palavras estavam certas.
2. Estimule a olhar as palavras detalhadamente, poucas letras de cada vez. 3. Fale francamente sobre dificuldades dele.
4. Ajude a reconhecer que há muitas coisas que pode fazer bem.
5. Motive a ir devagar, dando tempo ao tempo.

É de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

Hiperatividade

TDAH é uma patologia de ordem neurológica, ou seja, não estamos falando de uma lesão ou defeito e sim de um funcionamento diferente do cérebro. É diagnosticado pelo neurologista e uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo. A investigação envolve questionários que servem como escalas de avaliação, além de um detalhado estudo clínico que analisa o desenvolvimento da criança desde os primeiros dias de vida, o aproveitamento na escola e sua relação com os pais. "Sintomas como desatenção devem estar presentes com freqüência por mais de seis meses e em diversos contextos para que o distúrbio seja caracterizado".
Um TDAH apresenta um menor fluxo sangüíneo na região frontal do cérebro, responsável pelo comportamento inibitório (freio), pelo nível de atenção, controle das emoções e do sono, além de "filtrar os estímulos, entre outras funções".
Sabe-se também que a quantidade de dopamina, adrenalina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo controle motor e pelo poder de concentração é menor no cérebro destas pessoas.
O tratamento é medicamentoso acompanhado de terapia psicológica e psicopedagógica. Os problemas de hiperatividade não podem ser curados, mas sim controlados.
A hiperatividade é um desvio comportamental, caracterizada pela excessiva mudança de atitudes e atividades, o sujeito hiperativo tem dificuldades de se manter quieto para que possa desenvolver atividades comuns do seu dia-a-dia como: fazer refeições à mesa, assistir TV sentado, ficar sentado em sala de aula, escutar uma história, etc.

Sinais de alerta
É bom procurar um médico se a criança apresentar vários desses sintomas:

* Movimenta-se constantemente, mexe em tudo sem motivo;
* Tem dificuldade para se envolver em brincadeiras;
* É muito impaciente e muda de atividade com freqüência;
* Levanta-se da cadeira, na sala de aula, em momentos impróprios;
* Não consegue permanecer sentado para assistir à TV;
* Apresenta incapacidade para focar atenção nas atividades;
* Fala demais e rápido. Muda de assunto sem concluir o pensamento;
* Não tolera frustração e sente dificuldade em acatar ordens;
* Tem pouca noção de perigo;
* Distrai-se com facilidade e não termina a tarefa no tempo previsto;
* Sente dificuldade em relacionar-se com familiares e amigos;
* Apresenta baixa auto-estima.

Dicas para os pais
• Procure um profissional habilitado para que seja feito um bom diagnóstico, um neuropediatra ou psiquiatra deve ser consultado, em muitos casos a medicação apropriada se faz necessária.
• Estabeleça uma agenda de horários para as atividades de seu filho, ele deve Ter horário para acordar, comer, tomar banho, ver TV, fazer os deveres, brincar, e dormir. Uma rotina fixa contribuirá para que a criança se organize.
• É importante a realização de uma atividade física, de preferência não competitiva, assim entre outros ganhos haverá gasto de energia.
• Tenham momentos de atividades em família, contar pequenas histórias, brincar com algum jogo, atividades que possibilitem o sentar junto, o falar e o ouvir.
• Quando for fazer os deveres, procure um lugar tranqüilo, sem TV, sem música. Os brinquedos e objetos que não fazem parte da atividade devem ser guardados.
• Quando for pedir algo, ou dar uma ordem , faça de maneira clara, se necessário divida a tarefa, certifique se a criança entendeu.
• Nunca chame seu filho de "malandro", "preguiçoso", "burro", pelo contrário elogie suas conquistas, valorize pequenos passos. Palavras duras e gritos só prejudicarão o desenvolvimento e aprendizagem dele.
• Estabeleça limites e regras claras, seu filho deve saber o que pode e o que não pode fazer.
• Seu filho deve estar sempre em companhia de um responsável, atravessar ruas, andar de bicicleta e outras atividades devem ser supervisionadas, a criança TDA distrai-se facilmente podendo assim se envolver em acidentes graves.
• Se interesse pelo desenvolvimento escolar de seu filho, vá a escola, converse com a professora, procure saber em que ela pode ajudar para melhor aprendizagem da criança.
• Demonstre seu amor pôr ele, diga que ele é importante pelo que ele é e não pelo que ele faz. Carinho e conforto em uma relação de confiança o ajudarão muito.

Dicas para os professores
• Não rotule, certifique-se com a família sobre o diagnóstico.
• Procure conversar com os profissionais que atendem seu aluno, com todos os envolvidos no processo falando a mesma linguagem, será mais fácil auxiliar está criança.
• Coloque a criança sempre próxima à você, se possível longe de janelas e portas . As carteiras dispostas em circulo facilitam a visualização da turma.
• Construa com a turma regras claras do funcionamento da classe, deixe-as expostas.
• Comece a aula expondo a rotina do dia, fale do seu plano de aula, se necessário faça por escrito.
• Use recursos audiovisuais quando possível. Vídeos, retroprojetores, computadores.
• Busque assuntos de interesse da turma e os atuais que estão sendo vinculados na mídia.
• Trabalhe música teatro, parlendas, histórias da comunidade e da realidade de seus alunos.
• Se utilize do concreto, de imagens, de gravuras, faça perguntas, promova a participação em sala de aula.
• Faça intervalos para alongamento, idas ao banheiro, tomar água.Cante com seus alunos . Ficar muito tempo sentado é torturante para um TDAH.
• Faça atividades curtas, que exijam pouco tempo para serem realizadas. Aumente gradativamente este tempo conforme o progresso da criança.
• Mande deveres que a criança consiga realizar sozinha, ou com pouca interferência dos pais. Procure atividades que estejam dentro das possibilidades e limites dela, não sendo motivo de tortura para pais e filhos.
• Estimule a atividade em grupo, sempre trabalhando o respeito as diferenças.
• Nunca exponha os erros e dificuldades da criança, gritos para chamar a atenção só pioram as coisas.
• Elogie sempre, recompense com bilhetes, cartões os pequenos progressos.
• Não faça da agenda escolar um diário de reclamações, chame os pais para conversarem, quando possível. Bilhetes de reclamação constantes tiram a confiança e baixam a auto-estima da criança.
• Crie um vínculo de afeto e confiança com seus alunos.
• Leia, estude, busque orientação e ajuda quando necessário, esclareça suas dúvidas. Estando bem informada você terá maior segurança para trabalhar junto aos seus alunos.
• Nunca esqueça que seu aluno com TDAH, tem inteligência normal ou até superior, ele só tem um funcionamento diferente, busque com ele a melhor maneira de promoverem sua aprendizagem. Ambos só tem a ganhar.

Algumas Bibliografias Sugerida:

- O Que todo Professor Precisa saber sobre Neurologia
Vicente José Assencio Ferreira
Ed. Pulso

- O Cérebro e o Corpo no Aprendizado
Julianne Fischer
Ed. Asselvi

- Atenção e Hiperatividade - O que é e como ajudar?
Luis Augusto P. Rohde
Ed. Artmed

- Princípios e Práticas em TDAH
Luis Augusto Rohde
Ed. Artmed

- Aprendizagem e Distúrbios da Linguagem Escrita - Questões clínicas e educacionais
Jaime Luiz Zorzi
Ed. Artmed

- Manual Papaterra de Habilidades de Compreensão e Expressão
Fernanda Papaterra Limongi
Ed. Pancast
Obs: Existem 4 volumes com Habilidades diferentes

- "Método das Boquinhas" - Alfabetização e Reabilitação dos Distúrbios da Escrita e da Leitura. V.1 e 2
Renata Savastano R. Jardini
Ed. Casa do Psicólogo

04 junho, 2009

Aprender brincando

1-O chinelo
Em círculo: no centro, dois participantes de quatro (apoio) e olhos vendados. Colocar em qualquer lugar desconhecido pelos participantes do centro, um chinelo ou tênis. Estes procuram até encontrar e aquele que o fizer primeiro, terá o direito de dar umas chineladas em seu companheiro.

2- Jogo da banana
Vendam-se os olhos de dois voluntários. Cada qual receberá uma banana descascada. Será vencedor, aquele que primeiro conseguir enfiar a banana na boca do adversário.

3- O Limão
Um saquinho de milho é um limão. Sentados em círculo, o professor com o limão na mão, inicia a passagem que deve acompanhar o ritmo do canto. O limão, entrou, na roda. Ele passa de mão em mão. Meu limão. Ele vai, ele vem (bis). Ele ainda não chegou. Ao dizer a última palavra, o participante que estiver com o limão na mão, é eliminado ficando no centro da roda batendo palmas no ritmo musical, e o jogo continua até que haja um vencedor.

4- O pintor cego
Participantes em fileiras, frente a um quadro negro,mãos atrás das costas. O professor colocará nas mãos de cada participante um objeto diferente, dando tempo suficiente para que ele possa identificar. Retirado o objeto da mão do participante, ele terá que desenhá-lo no quadro com a maior exatidão possível e em menor tempo.

5- Acertar a bola
Sentados formando um círculo; no centro, um dos participantes com os olhos fechados, segurando um bastão. Um escolhido de passe da bola atira-a ao solo, fazendo ruído. Caberá ao participante do centro, atirando-se pela queda da bola, localizá-la com o bastão ( que deverá sempre ser movimentado com a ponta junto ao solo). Quando acertá-la, escolherá outro companheiro.

6- Círculo de Giz
O animador desenha um círculo, a giz no chão. Este deverá conter todos os participantes. A seguir apaga-se as luzes da sala, ordenar que todos procurem entrar no círculo. Após, acende-se as luzes, quem se encontrar fora do círculo sai da brincadeira.

7- Concurso de nariz
Sentados em círculo, com os olhos vendados. O animador lhes fará cheirar 10 objetos. Por exemplo: flor, queijo, frutas, pimenta,etc... Será vencedor, aquele que souber identificar o maior número de objetos.

8- O cego e as Palmas
Todos os olhos vendados, menos um. Ao som das palmas, os cegos se orientam e procuram tocar o que bate as palmas. Aquele que o tocar, troca de lugar com ele.

9- O cachorro e o Osso
Participantes em círculo. Um deles sentados e com os olhos vendados no centro, terá perto de si, um objeto que significa o osso. Ao sinal do professor, um participante latirá e tentará indicar a direção em que se acha. Caso acerte, trocará de lugar com quem se aproximou, se errar permanecerá.

10- Quem atirou?
Sentados em círculo, um no centro, com a cabeça baixa. A bola de papel passa de mão em mão. Em determinado momento, um arremessará a bola na cabeça do que está no centro. Este, sem levantar a cabeça, indicará quem atirará quem atirou a bola. Se acertar, troca de lugar com ele, caso contrário permanecerá no local até que acerte.

11- Campeão pelo tato
Sentados nas carteiras, escolhe-se cinco participantes que vendarão os 0lhos e irão a frente do grupo. O professor fará passar as mãos dos cinco vendados, três objetos. Os que mais acertarem, irão escolher quem vai substituí-los.

12- Quem está com a bola?
Em círculo, um no centro com os olhos fechados. Ao sinal, aquele que tem a bola, passa-a a seus companheiros; a outro sinal , o que estiver com a bola, esconde-a atrás do corpo. O que está no centro, abre os olhos e procura adivinhar quem tem a bola. Se acertar troca de lugar com quem tinha a bola.

13- Passagem dos saquinhos
Seis saquinhos de milho. Sentados no chão em duas fileiras frente a frente. Na extrema direita de cada fileira, colocam-se os saquinhos empilhados. Ao sinal, a criança que está mais próxima dos saquinhos pega um por um, com a mão direita e entrega aos participantes do lado. Este fará o mesmo passando ao terceiro e assim por diante, até o fim da fileira, retornando ao ponto de origem. Vencerá a equipe que primeiro terminar a tarefa.

14- Cadeiras com Sapatos
Ao sinal, os participantes de olhos vendados, devem engatinhar procurando tênis ou sapatos( que foram espalhados anteriormente), e a medida que são achados. Vão sendo colocados nos pés das cadeiras. Será considerado vencedor quem colocar mais calçados nos pés.

15- Vozes dos animais
Em círculo, cada participante com um bastão. Um no centro de olhos vendados, sem o bastão. Ao sinal todos andam silenciosamente, mudando de posições. Ao novo sinal, param e estendem o bastão à frente, na direção do cego. Este, tateando, pega um bastão estendido e intima o dono a imitar um animal qualquer. Se for reconhecido pela voz, irá para o centro; caso contrário, o cego escolherá outro animal para imitar. Cada um tem direito a repetir 3 vezes.

16- Procurar o porco
O professor trará desenhado em uma cartolina um porco sem rabo. A seguir, um voluntário com os olhos vendados, munido com um recorte de papel em forma de rabo, tenta coloca-lo sem eu devido lugar. Os participantes acompanham a brincadeira com a torcida. Quem conseguir acertar, receberá uma prenda.

17- Cabra Cega
Olhos vedados o Cabra cega deverá pegar um dos participantes. Os participantes terão guizos nos tornozelos para chamar a atenção da cobra. O aluno que for pego será a cobra.

18- Quebrar o pote
Um participante observa onde está o pote e a seguir os seus olhos serão vendados. Com um bastão na mão, tenta quebrar o pote. Antes de iniciar, o animador fará o participante girar duas vezes sobre si. Terá três tentativas, caso não acerte o pote, prossegue a brincadeira com o outro participante.

19- Mãos de Cego
Em círculo com um participante no centro com os olhos vendados. Cantando os participantes se movimentam de um lado para o outro, ao passarem, a cega tocará em um participante, este terá que imitar um animal, para que o cego reconheça. Reconhecendo, o participante irá para o centro.

20- Guarda a porteira (bola rolada).
Sentados em círculo,mantendo a distância de um braço entre si. Um com a bola na mão, rolando vagarosamente a bola procurando fazê-la no espaço existente entre dois participantes da roda, a porteira. Estas tentam impedir, defendendo a sua direita. Quem deixar a bola passar perde um ponto, devendo recuperá-la e voltar ao seu lugar, pondo-a novamente em jogo. A vitória será de quem tiver menos pontos perdidos.

21- De que é?
Dispor sobre a mesa vários objetos de matérias diferentes (madeira, ferro, vidro, porcelana). Cobri-los com um tecido. Os participantes formam um círculo em volta da mesa, com lápis e papel na mão. A professora irá bater nesses materiais com uma régua. Os participantes deverão adivinhar quais são os tipos de objetos e escrevê-los no papel. Vence aquele que acertar mais.

22- A mensagem telefônica
Duas equipes. A professora fará uma mensagem no ouvido do primeiro participante de cada coluna. A mensagem é transmitida de ouvido a ouvido. O último participante de cada equipe dará publicamente a mensagem recebida. Vence a equipe que conseguiu chegar ao fim sem distorcer a mensagem.
Variação do jogo: Cada participante de cada coluna vai até a professora para receber sua mensagem e então volta para dizê-lo ao próximo, e assim, sucessivamente até o último da coluna que deverá escrever a mensagem. Será vencedora a equipe que entregar primeiro a sua mensagem.

23- O detetive de ouvido apurado.
Dispor em uma sala diferentes objetos sonoros como guizos, panelas, vidros, caneca, caixa metálica, pandeiros, caixa de madeira, etc..., de tal maneira que façam circuito. Os participantes permanecem na sala ao lado e prestam atenção. São os detetives. O animador fará o papel de um gatuno que se desloca na sala, seguindo um determinado itinerário; ao passar deverá bater nos objetos, nunca repetindo os sons. Os detetives entram depois na sala, repetindo os sons que ouviram. Vence o jogador que repetir o maior itinerário.

24- Escondido cantando
Os participantes sentados, um participante destacado, inicia o jogo escondendo um objeto que o participante procurará encontrá-lo guiado pelo centro dos participantes que entoarão mais alto ou mais baixo uma melodia a medida em que ele se aproxima ou afasta-se do local onde se encontra o objeto. O vitorioso será substituído. Essa é uma variação do jogo que tem pelo nome está quente ou frio.

25- Calçar a cadeira
Dois participantes com os olhos vendados, no centro de um círculo, procurarão calçar duas cadeiras com sapatos ou copos de papel que estão dentro do círculo.
Será vencedor, aquele que conseguir primeiro calçar os quatros pés de sua cadeira.

26- Onde está o relógio?
Os participantes, de apoio no chão (de quatro), olhos fechados, o professor coloca um relógio de corda no chão. Ao sinal dado, todos deslocam-se com o ouvido junto ao chão, para localizar o relógio, apenas pelo tic-tac, com o cuidado de não tocá-lo. Vence o primeiro que localizar o relógio.

27- O cego
Em círculo, um participante no centro, colocam-se seis a oito garrafas vazias, os participantes fará experiência antes de vendar seus olhos. Vendados os olhos, o voluntário executa a tarefa. Vencerá aquele que conseguir ultrapassar o percurso com o menor número de erros.

28- Estou vendo uma coisa
A vontade, ou sentados em círculo, o professor escolhe um objeto que esteja presente e diz: “estou vendo uma coisa vermelha”, cada participante deverá adivinhar qual objeto que tem a cor designada e a que conseguir, dirá o nome ao professor. Vencerá o primeiro que descobrir o que é.

29- Descobrir quem é
Um círculo grande com todos os participantes. Um deles, olhos vendados, vai passando dentro do círculo até encontrar um participante. Examina-o detalhadamente, tentando descobrir quem é. Ao descobrir, será retirada a venda e trocará de lugar com ele.

30- Tire igual a este
Sentados em seus lugares, cada participante segura um objeto diferente nas mãos. Um participante de olhos vendados coloca-se a frente dos demais. Dá-se um objeto ao participante de olhos vendados para que ele o segure por alguns instantes a fim de identificá-lo. Coloca-se este entre os demais. Retira a venda dos olhos e manda-se que ela retire o objeto que segurou nas mãos.
Variação da brincadeira (pode-se utilizar frutas no lugar dos objetos e no final da brincadeira, reparti-las e comê-las, aproveitando para trabalhar as frações e ou as cores e texturas, dependendo do grupo).

03 junho, 2009

Sugestões para trabalhar com textos

1.Texto em tiras
a) Selecione um texto curto e escreva-o em tiras de papel pardo -aquele bem barato que se compra em metros. Cada frase ou parte do texto deverá estar escrito em uma tira.
b) Divida a turma em grupos.
c) Distribua uma ou mais tiras para cada elemento do grupo -de forma desordenada- e peça para que o grupo o reconstrua no chão, de preferência no corredor ou pátio da escola. Essa atividade é sócio-interativa e promove a participação de todos na reorganização do texto. Também é uma forma de tirá-los das cadeiras e mudar o ambiente de aprendizagem.
2. Horóscopo
Quem não gosta de dar uma espiadinha no seu horóscopo de vez em quando, que atire a primeira pedra.
a) Selecione do jornal os horóscopos de todos os signos. Pode ser um da semana passada, ninguém vai perceber.
b) Pegue o corretivo e, aleatoriamente, dê umas pinceladas nele. Cuide para que haja um apagamento em cada signo.
c) Tire o xerox e dê para cada dupla recompor os textos que foram apagados. Poderá, antes, fazer um aquecimento, perguntando quem acredita em horóscopo, quando costuma lê-lo, se alguma vez já deu certo a previsão feita pelo horoscopista...
3. Anedotas
Selecione algumas piadas de salão e, em duas colunas, divida as piadas ao meio: o início da piada na primeira coluna e na outra - de forma desencontrada- o final das piadas. Os alunos deverão ler e combinar os textos humorísticos.
Sugestão: Convide os alunos a formarem duplas e encenarem as piadas para a turma.
4. Tiras em Quadrinhos
a)Recorte algumas tiras de histórias em quadrinhos.
b) Cole-as em uma folha com as partes desencontradas.
c) Os alunos deverão lê-las e reorganizá-las de forma apropriada.
5. Outra com tiras
a) Recorte novas tiras de histórias em quadrinhos e cole em uma folha, porém na ordem certa.
b) Com o corretivo, apague as falas.
c) Peça que os alunos completem da melhor maneira possível de forma que a história tenha coerência. Esse trabalho poderá ser feito em duplas.
6. Ache a foto da notícia
a) Recorte várias notícias com fotos do jornal. Elimine as legendas.
b) Separe as fotos das notícias.
c) Desafie o grupo a encontrar o par (notícia + foto).
7. A Notícia Completa
a) Recorte várias notícias de jornal que tenham as quatro partes fundamentais: título/manchete, lead, corpo, e foto com legenda.
b)Desmembre as notícias, recortando as partes de cada uma.
c) Embaralhe tudinho e peça ao grupo para reorganizá-las novamente.
8.Texto Quebra-cabeças
a) Recorte alguns textos (tantos quantos forem os grupos com os quais você irá trabalhar). Os textos poderão ser coloridos para motivá-los.
b)Faça marcações de forma desorganizada nos textos (tal qual nos quebra-cabeças) e recorte-os.
c) Ofereça-os aos grupos para que os montem novamente. Você poderá ter em mãos algumas perguntas de interpretação para que o grupo responda, dando conta do entendimento da leitura que fizeram. Também poderá ser feita em forma de gincana: o grupo que primeiro responder corretamente a todas as perguntas será o vencedor.
9. Charges
Ler charges de jornal é uma forma divertida de se manter atualizado.
a)Recorte as charges que encontrar pelos jornais.
b) Distribua-as para os grupos e peça para fazerem a leitura do momento, discutindo o acontecimento que está sendo abordado, além de tentar identificar as pessoas que estão sendo focalizadas.
c) Troque com os outros grupos de forma que todos possam fazer as várias leituras.
d) Compare as diferenças que forem surgindo.
10.Lendo figuras
a) Selecione figuras - pode ser de jornal também- que apresentem uma situação passível de se criar um enredo. Explique que uma boa história deve, necessariamente, ter um conflito, senão não é uma história.
b) Peça para que cada um faça a sua leitura do texto extra-verbal silenciosamente.
c) Solicite que, nesse segundo momento, contem para o colega do lado que leitura fizeram e como resolveram o conflito que imaginaram para aquela figura . É importante que cada um fale; não ligue se gerar tumulto na aula, já que isso "faz parte", como diria o Ban-ban

28 maio, 2009

Base para Relatório

INTRODUÇÃO
* Neste Bimestre, vivenciou as atividades de maneira significativa e construtiva, demonstrou interesse em participar das diversas situações que permitiram a busca das respostas para essas soluções implícitas na mobilização de conhecimentos de diferentes áreas, as quais observamos que tem se desenvolvido.
* Proporcionamos vivências para que tenha contato com a linguagem escrita por meio de diferentes tipologias de texto, como: convites, bilhetes, cartazes e com diversos materiais.
* Durante o trabalho com a linguagem escrita, possibilitamos a imersão significativa e prazerosa do aluno. De forma contextualizada, a escrita foi trabalhada com base nas formas que aparecem na sociedade relacionada às situações de vida.
* Neste bimestre podemos considerar que construímos conhecimentos bastante significativos no nosso processo de alfabetização.

SOCIALIZAÇÃO
* Adaptou-se muito bem à nova escola e relaciona-se muito bem com os colegas e com a professora.
* Participa e colabora com as atividades realizadas em grupos. No grupo interage e troca conhecimentos fortalecendo a sua aprendizagem e contribuindo com a aprendizagem dos colegas. Gosta de socializar os seus conhecimentos na roda de conversa, trazendo suas experiências cotidianas.
Organiza seus pertences, colabora na organização da sala após as brincadeiras e atividades realizadas em grupos e individuais. (sempre, quase nunca, às vezes, a contragosto).
Gosta de jogar e brincar com os colegas e com a professora. Respeita as regras do jogo (sempre/às vezes/quase nunca) com os colegas.
* É querido e prestativo com a professora e colegas. É muito organizado, gosta de estar na escola e aprender coisas novas.
* Tivemos muitas oportunidades de estreitar nossos laços de amizade e cooperação realizando várias atividades em grupo, fazendo assim com que exercitemos nossa capacidade de socialização

ATIVIDADES DA PRÁTICA DIÁRIA
* Mostrou-se interessado em envolver-se nas atividades referentes ao Folclore, participando com entusiasmo ao tentar descobrir as respostas das adivinhações, brincar com as parlendas, as trava-línguas, cantar as músicas folclóricas e ouvir lendas.
* Nas aulas de artes, cria e produz com habilidade, desenhos, pinturas, recortes, colagens, dobraduras, modelagens, explorando adequadamente, as diferentes propriedades dos objetos para produções artísticas.
* Importante ressaltar que para acompanhar a proposta pedagógica dessa série, precisa faltar menos às aulas, dando, assim, seqüência nos conteúdos trabalhados diariamente.

MATEMÁTICA
* Interpreta e resolve situações-problema que envolvam idéias de adicionar e subtrair, por meio de estratégias pessoais e convencionais.
* Em relação ao trabalho com a área da matemática continuamos com as atividades de compreensão dos conceitos numéricos através da resolução de situações-problema do cotidiano escolar. Preocupamo-nos ainda, com a identificação dos numerais até 100 e suas respectivas quantidades. Neste trabalho, ainda sente necessidade de recorrer ao quadro de números da sala para encontrar os números vizinhos e relacioná-los às suas respectivas quantidades.
Ainda necessita do acompanhamento individual da professora e do apoio do material concreto para melhor compreender as operações de soma e subtração simples.
Como também, necessita de uma intervenção mais direta da professora e colegas para identificar os numerais pedidos e suas respectivas quantidades.
* Ainda necessita do apoio dos colegas e / ou intervenção da professora para interpretar e resolver situações-problema que envolvam idéias de adicionar e subtrair.
* Nas tarefas que envolvem raciocínio lógico matemático, às vezes, pede ajuda, mostrando interesse ao realizar as atividades propostas. Nestas ocasiões é preciso retomar a explicação individualmente sempre utilizando o auxílio de materiais concretos. Então ele recorda os conteúdos e conceitos para poder atuar.
* Seleciona conjuntos de acordo com o que tem mais e menos elementos.
* Ordena quantidades e localiza números em uma seqüência ou intervalos numéricos.
* Como o apoio da professora, consegue ordenar quantidades e localizar números em uma seqüência ou intervalos numéricos a partir de 20.
* Em relação ao trabalho com a área da matemática continuamos com as atividades de compreensão dos conceitos numéricos através da resolução de situações-problema do cotidiano escolar. Preocupamo-nos ainda, com a identificação dos numerais até 100 e suas respectivas quantidades .
* Continuamos com um trabalho de compreensão do conceito da soma e subtração dos numerais até 19.
* Já identifica os numerais pedidos bem como suas respectivas quantidades.
* Ainda necessita de uma intervenção mais direta da professora e colegas para identificar os numerais pedidos e suas respectivas quantidades.
* Ainda não identifica os numerais pedidos nem suas respectivas quantidades
* Já identifica os numerais pedidos bem como suas respectivas quantidades, porém, necessita recorrer à ordem numérica memorizada.


LEITURA
· Lê com entonação e pontuação adequada, os diferentes textos dos gêneros previstos.
· Ainda não percebe a necessidade de ler com entonação e pontuação adequada.
· Percebe os diversos pontos de vista trazidos pelos textos.
· Ainda precisa da intervenção da professora ou de colegas para perceber os diversos pontos de vista trazidos pelos textos.
· Utiliza a leitura para os diferentes objetivos, como ler para estudar, revisar e escrever.
· Utiliza a leitura para os diferentes objetivos, como ler para estudar, revisar e escrever somente com a intervenção da professora, pois ainda não reconhece sozinho todas as funções do texto escrito.


Leitura para NÃO ALFABÉTICOS
· Utiliza procedimentos para compreensão do texto, como antecipação, inferência e verificação.
· Tenta, nas situações de leitura de textos memorizados, ajustar o falado ao escrito, apoiando-se nos conhecimentos que tem sobre as letras e textos.
Mostra-se interessado em manusear livros de história, gibis e revistas.

LINGUAGEM ORAL
* Nos momentos da “roda de conversa”, ouve com atenção
os comentários dos colegas e professora. Sabe esperar sua vez de falar, comentando de forma cada vez mais pertinente os temas propostos pela professora.
* Nos momentos da “roda de conversa”, ainda precisa da intervenção constante da professora no sentido de despertar sua atenção e concentração para os comentários dos colegas e professora. E também para que reconheça os procedimentos para participar de uma conversa, como esperar a sua vez para falar.
* Reconta histórias conhecidas ou fatos do cotidiano, respeitando as características discursivas do texto-fonte, mantendo a seqüência cronológica dos acontecimentos e sem esquecer trechos que comprometam o entendimento da história.

ESCRITA ALFABÉTICOS
* Quanto ao desenvolvimento do seu processo de aquisição da leitura e da escrita, encontra-se na hipótese Alfabética. Já compreende a maioria dos valores sonoros das letras que precisa para formar as sílabas e palavras. Isso não quer dizer que todas as questões relativas à compreensão do sistema de escrita tenham sido solucionadas. A partir desse momento, a criança defrontar-se-á com as complexidades próprias da ortografia, mas não terá maiores problemas na aprendizagem do mesmo.
Em relação à leitura, está cada vez mais curioso e ansioso para ler tudo o que encontra pela frente!
Destacamos sua crescente “vontade de aprender”, pois está sempre questionando à professora e aos colegas.
* Em relação ao seu processo de construção da leitura e escrita, está na fase alfabética da escrita convencional. Apesar de ainda ter muitas questões ortográficas (questões essas, naturais desse início de fase) ele tem avançado significativamente. Ainda não se preocupa com a questão do espaçamento entre as palavras num texto. E já começa a refletir e perceber algumas questões ortográficas da língua, tais como: Nh, Gue, Gui, Ç...

NÃO ALFABÉTICOS
* Conhece o nome e a representação gráfica de todas as letras do alfabeto, utilizando este conhecimento para escrever, mesmo que ainda não o faça de maneira convencional.
* Utiliza escrita do próprio nome e de outras palavras que tenham adquirido relevância no contexto desenvolvido até o momento como fonte de informação para escrever.
* Quanto ao desenvolvimento do seu processo de aquisição da leitura e da escrita, encontra-se num momento de desestabilização da hipótese silábica, onde já percebe que uma letra apenas não pode ser considerada sílaba porque existem sílabas com mais de uma letra. Assim, sem nenhum critério, vai aumentando o número de letras por sílaba. Por isso, dizemos que encontra-se na hipótese Silábico-Alfabético. Destacamos sua crescente “vontade de aprender”, pois está sempre questionando à professora e aos colegas.

19 maio, 2009

O Planeta Terra está esquentando!

Os dias mais quentes foram registrados durante esta última década. A previsão é de que até o ano de 2100 as temperaturas estarão destinadas a aumentarem até seis graus, o que poderia trazer conseqüências devastadoras.Os cientistas dizem que alguns fenômenos naturais como erupções vulcânicas possuem um efeito temporário sobre o clima. Porém, afirmam também que o clima está sofrendo mudanças por causa do aquecimento global.
Qual a causa do aquecimento da terra?
Em geral, é a liberação de gases e vapores produzidos através de queimadas nas matas, poluição provocada por carros e industrias, que são os grandes culpados disso tudo. Com isso eles destroem “camada de Ozônio“ que tem a função de proteger a terra dos raios solares. Com a destruição dessa camada a terra fica mais exposta ao sol, e conseqüentemente, a temperatura aumenta.Quando o sol esquenta a terra, alguns gases da atmosfera atuam como um vidro de uma estufa, absorvendo o calor e conservando o planeta quente o suficiente para manter a vida na terra. O problema acontece devido às concentrações excessivas dos “gases estufa” que isolam a terra evitando que o calor escape, o que faz com que a temperatura do planeta aumente assustadoramente.
Que consequências o aquecimento da Terra pode provocar?
Alguns cientistas calculam um aumento de seis graus centígrados durante este século. Se isso acontecer, as conseqüências em 2050 seriam catastróficas. As geleiras (calotas polares) derreterão e com isso o nível do mar subirá causando inundações colocando em risco a vida da população das zonas costeiras, inclusive as grandes cidades; grandes alterações climáticas, em relação às chuvas e secas, provocando muitos prejuízos a agricultura; o avanço do deserto através da Europa; terremotos; ondas gigantescas (Tsunamis, como aconteceu recentemente na Ásia). E ainda, a falta de água mundial, o que significa o fim, já que sem a água, não há vida na terra. Estes são apenas alguns dos desastres que poderiam acontecer
Existe algo a fazer?
Para reverter os efeitos do aquecimento global é preciso reduzir a quantidade de carbono e de outros gases químicos destruidores lançados na atmosfera em todo o mundo. Em 1997, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o tratado de Kioto, assinado no Japão. Este tratado obriga legalmente a todas as nações industrializadas a diminuir em 5, 2%, entre 2008 e 2012, o lançamento dos gases estufa na atmosfera. Porém, os Estados Unidos, responsável por cerca de 30% de todos os poluentes lançados na atmosfera, não assinaram o protocolo. O pior, é que talvez nem os países que assinaram consigam cumprir as metas de diminuição.
Os gases lançados na atmosfera podem permanecer por lá durante um ou mais séculos. Para que houvesse uma mudança significativa, deveria haver uma diminuição de 60% desses gases lançados. O aquecimento global, não é um problema individual. É preciso haver logo uma conscientização da população mundial para que ainda se possa fazer algo. É uma luta contra o tempo, como se uma “bomba do tempo” estivesse ativada, correndo o risco de explodir a qualquer momento.
Bibliografia :
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/tudo-sobre-educacao.shtml
http://www.discoverybrasil.com/

16 maio, 2009

Festas Juninas


Em junho temos o ponto alto do folclore nacional com as festas juninas.
A 13 de junho festejamos Santo Antônio, o santo casamenteiro, aquele que, tradicionalmente, protege o amor e arranja um companheiro ideal para os que vivem sós.
A 24 de junho, festejamos São João, primo de Jesus, o santo das mágicas, que adivinha o futuro através de uma série de sortes que os brasileiros herdaram dos portugueses.
A 29 de junho, festejamos São Pedro, chaveiro do céu e protetor dos pescadores. É bom que não seja esquecido, apesar de ser o último...
As festas juninas se festejam com fogueiras, com danças típicas, com guloseimas como pipoca, paçoca, curau, pamonha, canjica, milho assado e cozido, batata-doce, cocada etc. A bebida, principalmente no Sul onde é tempo de inverno, é o quentão preparado com aguardente, açúcar, canela, cravo, limão e gengibre.
O incremento da agricultura da uva e o aperfeiçoamento da técnica vinícola introduziram, nos últimos tempos, ainda no Sul, o hábito de tomar vinho quente, também preparado com canela, cravo, açúcar e limão ou laranja.
A tradição das festas juninas nos veio da Europa, particularmente de Portugal, mas sem dúvida adquiriram um caráter inteiramente brasileiro, ao se mudarem para cá.
Enquanto o Natal conservou muitas das suas características européias, com árvores ornamentadas com neve fictícia, uma neve que nada tem a ver com nosso clima, com a ceia tradicional composta de frutas estrangeiras, de peru, nozes, amêndoas, champanhes e muitas outras coisas tipicamente européias, as festas juninas, ainda que herdadas dos portugueses, são muito, muito brasileiras.
Fonte: Revista Pedagógica Brasileira.

16 janeiro, 2009

Sugestão: Conteúdo Programático do Jardim II - 05 anos

1º Bimestre
Aspecto Cognitivo
· Conhecimento Físico
· tamanho,
· forma,
· Espessura,
· Comprimento,
· Cor: primária
· Percepção Auditiva

· sons: vocais / não vocais;
· Construção do número:
· Numeral 1;
· Conjunto unitário;
· Numeral 2;
· Numeral 3;
· Numeral 4;
· Numeral 5
Aspecto Social
· Interação com os pares;
· Construção de regras e valores
· Conhecimento Social
· Eu;
· Família,
· Casa;
· Cômodos da casa;
· Escola,
· Leitura incidental;
· Recreação e jogos;
· Escrita
Aspecto Perceptivo-motor
· Coordenação voluntária dos grandes músculos;
· Coordenação motora grossa.
· Coordenação voluntária dos pequenos músculos.
· Discriminação viso-motora;
· Esquema corporal;
· Recorte, colagem, pintura;
· Ligadura de pontos;
· Movimentos no ar
Aspecto Afetivo
· Expressão musical;
· Expressão plástica;
· Curiosidade;
· Motivaçâo
2º Bimestre
Aspecto Cognitivo

· Conhecimento físico:
· posição;
· altura;
· massa,
· quantidade;
· linhas,
· conjuntos;
· distância;
· cor secundária;
· Percepção Auditiva
· Sons vocais/ sons não vocais;
· Sons e sílabas
· Construção do número
· Numeral 6;
· Numeral 7;
· Numeral 8;
· Conjunto vazio;
· Correspondência
· Relação
· Conhecimento Físico sobre a água
· A água;
· A natureza;
· Seres vivos;
· Seres não-vivos
Aspecto Social
· Interação com os pares;
· Interação com os adultos;
· Construção de regras e valores;
· Autonomia;
· Meios de transportes;
· O trânsito;
· Enriquecimento do vocabulário;
· Recreação;
· Pensamento lógico;
· Escrita
Aspecto Perceptivo-motor
· Coordenação motora grossa;
· Discriminação motora- fina;
· Esquema corporal;
· Recorte, colagem e pintura;
· Ligadura de pontos;
· Percepção espaço-motora
Aspecto Afetivo
· Expressão musical;
· Expressão plástica;
· Expressão corporal;
· Curiosidade;
· Motivação
3º Bimestre
Aspecto Cognitivo:

· Numeral 10;
· Numeral 11;
· Numeral 12;
· Numeral 13;
· Numeral 14;
· Numeral 15
· Idéia auditiva;
· Sons de palavras
· Sons e sílabas;
· Dia e noite;
· O tempo;
· As plantas
Aspecto Social
· Autonomia;
· Meios de Comunicação;
· Enriquecimento do vocabulário;
· Poesia,
· Leitura incidental
· Recreação
· Pensamento lógico;
· Escrita
Aspecto Perceptivo - motor
· Coordenação motora grossa;
· Discriminação viso-motora
· Coordenação motora fina;
· Esquema corporal;
· Abotoar, desabotoar, acolchetar, afivelar, amarrar;
· Recorte, colagem, dobradura, pintura;
· Ligadura de pontos;
· Movimentos no ar;
· Percepção espaço-motora
Aspecto Afetivo
· Expressão musical;
· Expressão plástica;
· Expressão corporal;
· Curiosidade;
· Motivação
4º bimestre
Aspecto cognitivo

· Numeral 16;
· Numeral 17;
· Numeral 18;
· Numeral 19;
· Numeral 20;
· Sons vocais / não vocais;
· Sons de palavras;
· Sons e sílabas;
· Animais;
· O corpo humano;
· Os sentidos;
· Hábitos de higiene;
· Fração;
· Idéia aditiva;
· Idéia subtrativa
Aspecto Social
· Autonomia,
· Comunidade;
· Entrevista;
· Poesia;
· Leitura incidental;
· Recreação;
· Pensamento lógico;
· Escrita
Aspecto perceptivo-motor
· Discriminação viso-motora;
· Coordenação motor fina;
· Esquema corporal;
· Abotoar, desabotoar e amarrar;
· Recorte, colagem, dobradura, pintura;
· Ligadura de pontos;
· Movimentos no ar;
· Percepção espaço motora
Aspecto afetivo
· Expressão musical;
· Expressão plástica;
· Expressão corporal;
· Curiosidade;
· Motivação

15 janeiro, 2009

Atividades para Crianças até 03 anos

(ADAPTAÇÃO) É TUDO NOVIDADE
Até ir para a creche, a criança tem um relacionamento social restrito à sua casa, com os seus pais ou responsáveis, e a alguns familiares. Ao freqüentar um novo ambiente, ela precisa de um período para se adaptar ao espaço, às pessoas e às novas relações que vão surgir. O sucesso desse processo depende do acolhimentoque a instituição oferece. Na escola, a mediação do educador é determinante, pois a ele compete introduzir o novato no grupo. O ideal é manter os cuidados específicos e individuais que a criançaestá acostumada a ter em casa. Por isso, é importante que um dos pais ou um responsável acompanhe os primeiros dias na creche: além de mostrar ao educador aspectos relevantesda rotina familiar, ele vai transmitir à criança segurança até que ela consiga ficar sozinha. Para a adaptação ser completa, é fundamental também o educador compartilhar com a família as experiências inéditas que os pequenos vivenciam na escola.

A MÚSICA DOS NOMES
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades, pátio ou jardim.
OBJETIVOS: Reconhecer o próprio nome e reforçar o vínculo com o educador. Escolha uma música na qual você possa incluir o nome das crianças. Alguns exemplos: “Se Eu Fosse um Peixinho”, “A Canoa Virou”, “Ciranda, Cirandinha” e “Fui ao Itororó”. Reúna a turma em um local agradável e cante. Os bebês também podem participar, já que a intenção é fazer com que se familiarizem com os nomes. Aos que já andam, sugira uma roda, que vai se formando com aqueles que ouvem o próprio nome.

HORA DA COLHEITA
IDADE: A partir de 3 anos.
TEMPO: Uma hora.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Cartolina ou papel cartão, argila, tinta, dado com um lado de cada cor, miniatura de um passarinho (de plástico ou origami) e vasilhas ou cestinhos coloridos.
OBJETIVOS: Integrar-se ao grupo e colaborar com os colegas.
PREPARAÇÃO: Cole uma gravura ou desenhe uma árvore cheia de galhos do tamanho de uma cartolina para servir de tabuleiro. Faça frutinhas de argila, deixe secar e pinte-as com as mesmas cores do dado que será usado no jogo. Em uma das faces dele, desenhe um passarinho. Confeccione também cestinhas de origami ou arrume vasilhas com as mesmas cores do dado e providencie um brinquedo em forma de passarinho. Coloque o tabuleiro sobre uma mesa e espalhe as frutinhas pelos galhos. O passarinho deve ficar solto. Em volta do tabuleiro, espalhe as cestinhas coloridas. Jogo para quatro crianças.Uma criança por vez lança o dado, retira da árvore a fruta da mesma cor indicada pelo dado e coloca-a na cestinha, também da mesma tonalidade. Se o dado cair com a face que traz o passarinho, é ele quem fica com a fruta. O objetivo é colher todas antes que o passarinho as coma.

TEATRO DE BONECOS
IDADE: A partir de 1 ano e meio.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades, pátio ou biblioteca.
MATERIAL: Fantoches ou dedoches.
OBJETIVO: Conhecer a rotina da escola enquanto conversa com os personagens. Sente-se com as crianças no chão e faça os bonecos “conversarem” com cada uma. Você pode fazer perguntas como:- Quem trouxe você para a escola hoje?- Você tem amigos? Quem são?- Você já brincou no parque?- Você já tomou lanche?

MAMÃE TEM CARTINHA PRA VOCÊ
IDADE: A partir de 2 anos.
TEMPO: Uma hora.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Canetas hidrográficas, papel e envelopes.
OBJETIVOS: Tranqüilizar-se quanto aos sentimentos de adaptação (exemplo: tristeza) e compartilhar com os pais as atividades escolares. Distribua uma folha de papel e canetas hidrográficas para cada criança e peça que faça uma cartinha aos pais. Quando todas terminarem os desenhos, chame uma por uma e pergunte a quem a mensagem é endereçada e o que ela deseja comunicar. Escreva o que a criança disser na mesma folha usada por ela. É importante perguntar se ela quer entregar a carta à pessoa apontada. Em caso positivo, coloque-a em um envelope e oriente a criança a entregá-la ao chegar em casa. Caso contrário, guarde o desenho com as demais atividades
(AGRESSIVIDADE) LIBERANDO AS ENERGIAS
Mordidas, tapas, puxões de cabelo... Até os 3 anos de idade, é comum a criança expressar seus desejos e frustrações com atitudes que não são lá muito delicadas. Cabe ao adulto mostrar que há outras formas de se relacionar com o mundo. Oferecer às crianças um ambiente tranqüilo e acolhedor é o primeiro passo para diminuir a agressividade natural nessa fase: quanto maior o bem-estar, menor a necessidade de se expressar agressivamente.

CUIDADO COM A BONECA
IDADE: De 1 a 3 anos.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Bonecas, roupinhas de boneca, retalhos de tecido, mamadeiras e chupetas.
OBJETIVOS: Brincar de faz-de-conta durante o jogo simbólico; tocar o colega; e ter um bom relacionamento com o grupo.Esta brincadeira é para meninos e meninas, pois tem o objetivo de desenvolver o relacionamento interpessoal, promovendo atitudes de cuidado e carinho com o outro –necessidades que são comuns a todos, independentemente do sexo. Isso vai se dar no faz-de-conta, momento que a criança aprende sobre as interações sociais. Por isso, é importante ter seu espaço garantido e valorizado na rotina. Proponha que cada um pegue uma boneca e cuide dela como se fosse sua filha. Os pequenos devem dar banho, trocar fralda e fazer carinho.

CHUVINHA DE PAPEL
IDADE: De 8 meses a 3 anos.
TEMPO: De 15 a 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL:Revistas e jornais velhos.
OBJETIVOS: Relaxar de forma ativa (e não apenas em posição de repouso) e interagir de maneira lúdica com o educador e os colegas. Sente-se com a turma no chão, em torno de uma pilha de revistas e jornais velhos. Deixe que todos manipulem e rasguem as páginas livremente. Junte os papéis picados num monte e jogue tudo para o alto. Vai ser uma festa! Depois, o papel picado pode ser aproveitado em colagens ou modelagem de bonecos.

PAPAI VEIO BRINCAR
IDADE: De 3 meses a 1 ano.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala ampla.
MATERIAL: Aparelho de som, CDs ou fitas cassete com músicas infantis, bolas, fantoches e panos coloridos.
OBJETIVO: Interagir ludicamente com os pais por meio da brincadeira.
PREPARAÇÃO: Decore o ambiente com os panos.Coloque uma música e peça para o pai ou a mãe se sentar no chão com o filho. Você pode conduzir as brincadeiras, como rolar uma bola para a criança ou brincar com um fantoche, apresentando possibilidades de interação. Os pais se inspiram em você ou criam brincadeiras.

JOGO DAS EXPRESSÕES
IDADE: De 2 a 3 anos.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Cartolina, pincéis atômicos ou tinta.
OBJETIVOS: Nomear os sentimentos e conversar sobre suas possíveis causas.
PREPARAÇÃO: Desenhe na cartolina várias carinhas com expressões faciais que demonstrem sentimentos de tristeza, alegria, raiva, medo, susto etc. Deixe algumas em branco para nomear um sentimento que apareça no decorrer da brincadeira.Convide a criança a apontar a que mais revela a maneira como ela se sente naquele momento e a explicar os motivos daquela sensação. Ela pode, por exemplo, estar com raiva do colega porque tirou um brinquedo da sua mão.

CAMINHADA SOLIDÁRIA
IDADE: De 1 ano e meio a 3 anos.
TEMPO: De 5 a 10 minutos.
ESPAÇO: Áreas livres ou outros espaços.
OBJETIVOS: Desenvolver a idéia de grupo e a tolerância.Esta proposta pode ser aplicada sempre que as crianças tiverem de andar juntas, como da sala para o pátio. Quem quiser correr tem de se controlar. Quem for mais lento precisa se apressar. Se houver alguém com dificuldade de locomoção, o grupo todo terá de esperá-lo.

(ARTES VISUAIS) GRANDES TALENTOS
Nos primeiros anos de vida, as crianças estão imersas no universo das imagens. Começam a perceber que podem agir sobre papéis ou telas provocando mudanças e produzindo algo para ser visto – experiência que já é estética. Oferecer diferentes materiais aos pequenos é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão deles e o conhecimento que têm do mundo. A vivência artística da criança será mais rica se ela tiver acesso a tintas, pincéis, lápis e canetas.

PINTAR E DESPINTAR
IDADE: De 1 a 2 anos.
TEMPO: De 10 a 15 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Um vidro grosso (janela, porta de vidro ou outra superfície transparente, desde que bem fixa, para garantir segurança), tinta guache, rolinho, pincel, esponja ou as mãos.
OBJETIVOS: Explorar e reconhecer o corpo como produtor de marcas; perceber e reconhecer as características do vidro (transparência, dureza e frieza); e observar e perceber as transformações, movimentos, formas e cores por meio da luz que atravessa o vidro. Antes de começar a pintura, estimule as crianças a observar a superfície e suas características (lisa, fria, transparente...). Brinque de fazer caretas do outro lado do vidro, de pôr a mão atrás dele para a criança tentar pegar e de amassar o rosto contra ele. Depois, as crianças podem espalhar a tinta e observar que onde está pintado não há mais transparência. Proponha que elas pintem com o dedo e observem que a transparência volta por onde o dedo passa. Forme uma roda de conversa para retomar as experiências vividas no processo.

MARCA REGISTRADA
IDADE: De 1 a 2 anos.
TEMPO: De 5 a 10 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Cartolina ou outro tipo de papel e sagu no sabor morango ou uva.
OBJETIVOS: Explorar os materiais (sagu e papel); perceber a marca pessoal; construir a auto-imagem; ordenar formas; e relacionar sensações corporais e registro gráfico. Pinte com o sagu a palma das mãos das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. Você pode pintar a sua e fazer a demonstração. Não faça o trabalho por elas. Dê liberdade de movimentos aos pequenos, mesmo que não façam carimbos, mas pinturas livres (foto na pág. ao lado). Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés, que pode ser feita com as crianças que já andam. Elas podem imprimir os pés enquanto caminham sobre um papel comprido. Chame a atenção para o fato de as marcas ficarem bem visíveis no início e irem desaparecendo à medida que a tinta é gasta.
RASGUE E COLE
IDADE: De 7 meses a 3 anos.
TEMPO:De 10 a 20 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Papel Kraft grande, cola de farinha, revistas e papéis variados (forminha de brigadeiro, embalagem de bala de coco, figurinhas etc.).
OBJETIVO: Perceber diferentes formas, cores e estruturas tridimensionais.
PREPARAÇÃO: Faça a cola: misture em uma panela 1 litro de água, 3 colheres de sopa de farinha de trigo e 1 colher de vinagre. Mexa até engrossar e deixe esfriar. Dê às crianças diversas revistas para recortarem sem tesoura. Coloque sobre a mesa uma folha de papel Kraft já pincelada com cola de farinha em toda a área. Deixe à disposição das crianças os vários tipos de papel e recortes de revistas para que elas colem no papel Kraft. Vale sobrepor imagens. Ao final, pode-se fazer um painel coletivo e expor o trabalho.
UM PINCEL MUITOS PAPÉIS
IDADE: De 2 a 3 anos.
TEMPO: De 15 a 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Lápis de cor, giz de cera grande ou pincel grosso e vários tipos de suporte, como papel espelho, cartolina, papel cartão de cores diferentes, papel enrugado, papéis com recortes inusitados (com um furo no meio, por exemplo) ou, ainda, madeira, argila etc.
OBJETIVOS: Experimentar diferentes suportes gráficos; explorar várias possibilidades de registro gráfico; perceber diversas formas de expressão; e desenvolver habilidades motoras (dependendo do material, o ato de desenhar exige mais ou menos força, delicadeza para não rasgar etc.). Com um mesmo pincel, lápis de cor ou giz de cera, as crianças desenham sobre papéis de diferentes cores, formas, tamanhos e texturas (e até sobre outros tipos de materiais, como a madeira). Elas vão perceber diferentes efeitos ou tonalidades de um lápis, por exemplo, quando usado sobre superfícies diversas.
PRODUZIDOS PARA O BAILE
IDADE: A partir de 2 anos.
TEMPO: 40 minutos.
ESPAÇO: Sala ampla.
MATERIAL: Espelho de corpo inteiro, aparelho de som, tecidos, fantasias e maquiagem (testada dermatologicamente, antialérgica e sem álcool).
OBJETIVO: Favorecer a construção da identidade com o uso do espelho.Leve as crianças para uma sala que tenha um ou vários espelhos grandes para que todas consigam se ver ao mesmo tempo. Deixe as fantasias e os tecidos à disposição delas. Comece a atividade avisando que vai haver um grande baile e, por isso, elas precisam colocar uma roupa especial e se maquiar. Faça você a pintura no rosto das crianças ou peça ajuda a outro educador. Quando a turma estiver pronta, coloque músicas animadas e comece o baile. Depois que as crianças dançarem livremente, conduza a atividade sugerindo que façam caretas em frente do espelho, dobrem os joelhos, levantem os braços, expressem tristeza,balancem a cabeça e movimentem os tecidos que seguram. Sugestão: maquie-se e fantasie-se você também para curtir junto.